terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Hebreus



UFOS NAS ESCRITURAS SAGRADAS,
UM TEMA POLÊMICO MAS NECESSÁRIO



Falar sobre a presença de extraterrestres no passado da Terra é algo delicado, porque é um assunto que atravessa diretamente o âmago das principais religiões estabelecidas e, como resultado, fere sentimentos e dogmas diversos. Mas não é, em hipótese alguma, um assunto do qual devemos nos abster de discutir. Pelo contrário: analisando as evidências históricas das visitas de alienígenas em suas maravilhosas máquinas voadoras na antigüidade é que temos alguma chance de compreender a complexidade do Fenômeno UFO.
Por textos sagrados, evidentemente, não queremos nos referir exclusivamente à Bíblia. Há outros textos tão ou mais antigos quanto ela, tradição estabelecida de muitas outras religiões, que também contêm abundantes descrições de fenômenos ufológicos. O texto mais explícito é, talvez, o Mahabarata, hindu, que descreve os UFOs como vimanas resplandecentes e traz relatos extraordinários destas naves em suas evoluções sobre os céus da Índia há nada menos do que quatro mil anos!
Há muitas teorias e estudos sobre a passagem de ETs nos tempos bíblicos e, especificamente, citados nas escrituras sagradas. Os relatos são inúmeros e vê-se, já por aí, que a Bíblia pode ser considerada, com
positiva certeza, um dos mais abundantes registros da existência de civilizações extraterrestres que temos hoje à disposição em meio à literatura. "A casa de meu Pai tem muitas moradas" é uma
das passagens bíblicas que mais diretamente mostra o quão populoso é o universo - e mostra também que Deus é o Pai de outras civilizações igualmente humanas e espalhadas pela imensidão cósmica. Por outro lado, estudiosos da Bíblia apontam, logo em suas primeiras linhas, algo surpreendente. Segundo eles, na passagem em que se narra que "...no principio criou Deus os céus e a Terra ", há um grave equívoco de tradução, que apontaria para uma interpretação totalmente diferente da que aparece em 99% das versões existentes das escrituras.
Garantem os estudiosos que a palavra Deus é mencionada no idioma original em que foi escrita tal parte da Bíblia como sendo Elohim. E Elohim significa deuses, no plural, com D minúsculo - e não um único ser onipotente, o Deus Pai. Se isso é verdade, e não há razão para não crermos nisso, desde o início já há a evidência de que criaturas consideradas sobre-humanas anjos, deuses? - intercederam em nome de Deus na criação da Terra. Daí até o fim dos textos bíblicos, essas narrativas se sucedem sem fim.
A questão é, sem dúvida, polêmica. Sobre religião não se discute, dizem os bons costumes! Mas não teríamos como abordar tão delicado assunto se não fosse através da discussão de passagens e dogmas bíblicos. Alguns leitores poderão se sentir ultrajados, se tiverem tais dogmas bem arraigados à sua existência. Mas queremos deixar claro que, por mais polêmica que seja, tal discussão é igualmente de uma riqueza incontestável e não pode ficar de fora de nossa agenda de compromissos para com o leitor.
Texto acima retirado da página do GRESUPE
Boa leitura!
- Texto colhido da Revista UFO especial, edição 15, Novembro de 1996

DISCOS VOADORES E ALIENÍGENAS NA BIBLIA.


Texto de Marco Antonio Petit - co-editor da Revista UFO.
No dia 17 de fevereiro de 1600 morreu na fogueira Giordano Bruno. Seu único crime era possuir uma mente mais perceptiva, aberta para novos conhecimentos, séculos à frente da maioria esmagadora da Humanidade de então. Bruno defendia a existência de outros mundos habitados, o que para a Igreja era motivo mais que suficiente para que seu corpo fosse consumido pelas chamas da Santa Inquisição. Realmente, muitas vidas perderam-se nas labaredas desse período negro de nossa História, onde dogmas religiosos serviam para sepultar qualquer conhecimento revolucionário. Alguns, como Galileu, escaparam por pouco das chamas inquisitórias quando reformularam algumas de suas declarações.
O que mais nos espanta é que os responsáveis por aqueles atos insanos julgavam defender, com aquelas atitudes, as idéias e fundamentos religiosos contidos na Bíblia. Entretanto, a Bíblia não só revela a existência de outros mundos habitados, como também narra os contatos mantidos pelos extraterrestres com nossos antepassados. No passado, se considerarmos como verdadeiras as mitologias, tradições e livros sagrados de vários povos, então os contatos com divindades seriam acontecimentos freqüentes. Com o passar dos séculos, entretanto, acontecimentos deste tipo foram se tornando mais raros. até que os deuses aparentemente resolveram abandonar nossa Humanidade.
Se formos analisar esse problema de maneira lógica, é difícil entender tal modificação no comportamento das divindades. Seriam estas histórias meras fábulas, sem nenhuma base real? Em nossa opinião, esses contatos continuam até hoje, só que os seres que nos visitavam no passado remoto passaram a ser reconhecidos não mais como divindades, e sim como extraplanetários. O que importa dizer que foram estes últimos os verdadeiros inspiradores de nossas tradições religiosas. Durante a Segunda Guerra Mundial, os norte-americanos estabeleceram muitas bases nas selvas das ilhas do Sul do Pacífico. Os nativos puderam observar a chegada de pára-quedistas e posteriormente de aviões.
Naqueles dias, nascia mais uma religião na Terra. Com o término da guerra, os militares foram embora, deixando aquelas populações primitivas sob forte impacto. Algumas populações chegaram a construir réplicas dos aviões, a partir da utilização de galhos e folhas tiradas das árvores, esperando que seus deuses voltassem do céu. Teriam nossas mitologias e religiões milenares nascido a partir de contatos com uma ou mais culturas avançadas de origem extraplanetária? Se isto for verdade, nossos livros sagrados devem estar repletos de referências aos extraterrestres.

BíbliaOs Livros Sagrados não são, nem jamais pretenderam ser, fontes de informação científica e, portanto, não servem de argumento comprobatório para os fenômenos neles escritos, porém, vejam que "fantásticos" os trechos retirados da Bíblia Sagrada:Em vários livros sagrados de diversas culturas são encontradas passagens que descrevem encontros de seres humanos com seres provenientes do espaço, que eram chamados de deuses, anjos e demônios e suas naves eram descritas como "carruagens de fogo", "espírito do senhor", "vimanas", etc. Existem muitos livros que foram banidos do Corpus bíblico por serem considerados apócrifos que citam contatos das divindades com o homem terrestre.

Gênesis

A criação
O primeiro livro da Bíblia mostra como tudo foi criado, céu, mar, sol, terras e também o homem. Mostra o início da vida no planeta.No capítulo 6 há um versículo que diz: "Como os homens começaram a multiplicar-se sobre a terra, e lhes nasceram filhas, viram os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas e tomaram para si mulheres de todas as que escolheram."- Quem eram estes filhos de Deus ?Podemos perceber que existe uma separação entre filhos de Deus e filhos dos homens, ou seja, algo que não é da Terra, mas que podia estar sendo visitado por alguma outra entidade. Se fossem anjos, não faria sentido a junção com tais mulheres, pois esses seriam puros e luminosos (segundo a concepção bíblica), mas poderiam ser seres de outros planetas que sucumbiram às fraquezas da Terra.

Adão e Eva "Então o Senhor Deus mandou ao homem um profundo sono; e enquanto ele dormia, tomou-lhe uma costela e fechou com carne o seu lugar. E da costela que havia tomado do homem, o Senhor Deus fez uma mulher e levou-a para junto do homem."



Daí podemos fazer as seguintes suposições:Eva seria um clone feito a partir do DNA de Adão? Ambos seriam uma espécie de "astronautas" com a missão de colonizar o novo planeta descoberto e que por algum motivo foram deixados aqui? Com o conhecimento adquirido hoje pelo homem, sabemos que é possível a clonagem de qualquer ser vivo, e além disso fazê-lo de maneira aperfeiçoada.


Uma breve descrição do Éden "Ora, o Senhor tinha plantado um jardim no Éden, do lado do oriente, e colocou nele o homem que havia criado. O Senhor Deus fez brotar da terra toda sorte de árvores, de aspecto agradável, e de frutos bons para comer; e a árvore da vida no meio do jardim, e a árvore da ciência do bem e do mal. Um rio saía do Éden para regar o jardim, e dividia-se em seguida em quatro braços. O nome do primeiro é Fison, e é aquele que contorna toda a região de Evilat, onde se encontra o ouro (O ouro dessa região é puro; encontram-se ali também o obdélio e apedra ônix). O nome do segundo rio é Geon, e é aquele que contorna toda a região de Cusch. O nome do terceiro rio é Tigre, que corre ao oriente da Assíria. O quarto rio é o Eufrates."
"E saiu Caim de diante da face do SENHOR, e habitou na terra de Node, do lado oriental do Éden."
"E conheceu Caim a sua mulher, e ela concebeu, e deu à luz ..."
Fica evidente que Adão e Eva não eram os únicos no planeta, pois haviam outras mulheres e Caim, filho deles, casou-se com uma e teve filhos(o início da miscigenação!?).


Em Gn 5 vê-se a duração de vida de Adão e seus descendentes
E Adão viveu novecentos e trinta anos...Seth, novecentos e doze anos...Enos novecentos e cinco anos...Cainã novecentos e dez anos...Maalaleel oitocentos e noventa e cinco anos...Jerede novecentos e sessenta e dois anos...E andou Enoch com Deus, depois que gerou a Matusalém, trezentos anos, e gerou filhos e filhas. E foram todos os dias de Enoch trezentos e sessenta e cinco anos. E andou Enoch com Deus; e não apareceu mais, porquanto Deus para si o tomou.
Adão viveu 930 anos! Será que a mistura entre os DNAs humano e ETs foi reduzindo avida destes? Enoch, viveu apenas 365 anos e andou 300 anos com Deus e quando morreu desapareceu, levado por Ele num carro de fogo. ( Estes anos em que ele andou com Deus podem ser considerados como um acompanhamento feitos pelos seus criadores e quando morreu foi levado para estudos? )


Gigantes "Naquele tempo viviam gigantes na Terra, como também daí por diante , quando os filhos de Deus se uniam às filhas dos homens e estas geravam filhos."
Na Bíblia vemos várias menções a estes gigantes. Quem poderiam ser? Nos Livros Apócrifos constam que tais gigantes seriam resultados da junção da descendência piedosa de Seth com a descendência depravada de Caim



AbraãoNo Gênesis, o primeiro livro do corpus bíblico, encontramos novas evidências que apoiam nossas interpretações ufológicas relativas aos encontros entre os anjos e representantes da Humanidade. Nos primeiros versículos do décimo oitavo capítulo, a Bíblia revela que "...apareceu o Senhor a Abraão nos carvaIhos de Manre, quando ele estava assentado à entrada da tenda, no maior calor do dia. Levantou Abraão os olhos e, eis que três homens estavam de pé em sua frente. Vendo-os, correu da porta da tenda ao encontro deles, prostrou-se em terra, e disse: Meus senhores, se estou a mercê de Vossa presença, rogo-te que não passe de teu servo (...) Abraão, por sua vez, correu ao gado, tomou um novilho, tenro e bom, e deu-o ao criado, que se apressou em prepará-lo. Tomou também coalhada e leite, o novilho que mandara preparar, e pôs tudo diante deles: e permaneceu de pé junto a eles debaixo da árvore enquanto comiam ".
Logo a princípio, devemos atentar para um ponto bem significativo: Abraão reporta três homens - fica bem clara a semelhança do homem terreno com os seres em questão. Podemos supor, já que Abraão reconhece entre as três personalidades o Senhor que parecia comandar os demais, que este ser desfrutava de uma posição hierárquica superior. Torna-se também patente a inexistência de qualquer diferença notável entre as entidades, que acabam por consumir alimentos convencionais. Não parece haver dúvidas quanto a tratar-se de seres condicionados ao mundo material. Resta-nos acreditar, já que foram-Ihes dados atributos divinos, que apresentaram-se envoltos em fenomenologia, cuja origem era tecnológica e, portanto, incompreensível para a época.
Existem muitas passagens bíblicas aludindo a visita de homens estranhos que eram chamados de anjos, estes comiam, bebiam e alguns deles coabitaram com as mulheres da Terra. Sabemos que o povo naquela época, não tinha a capacidade de medir certas coisas, pois não tinha o conhecimento, não tinha ciência, não tinha tecnologias, portanto, qualquer fenômeno anômalo a seu cotidiano eram rotulados de divinos ou enviado dos céus ou até mesmo de demoníacos.


Sodoma e Gomorra...e o Senhor mandou chover enxofre e fogo sobre Sodoma e Gomorra...Os que sairam ilesos, como a família de Lot, estavam longe do centro da explosão, nas montanhas (é provável que as paredes rochosas tenham absorvido naturalmente os perigosos raios duros). Nesse momento a mulher de Lot virou-se e olhou diretamente para o sol atômico. Morreu horas depois."




Ainda segundo o Gênesis, dois anjos partiram em direção a Sodoma, ficando o Senhor com Abraão, a quem revela sua vontade de destruir as cidades de Gomorra e Sodoma. Depois, Ele parte também.
Em Sodoma, foi a vez de Ló encontrar as divindades: "Ao anoitecer vieram os dois anjos a Sodoma, a cuja entrada estava Ló assentado; este, quando os viu, levantou-se e, indo ao encontro deles, prostrou-se com rosto em terra", no primeiro versículo do capítulo 19. E continua no versículo 9, quando os homens de Sodoma quiseram atacar os estrangeiros e Ló ofereceu suas filhas no lugar: "Eles, porém, disseram: Retira-te daí. E acrescentaram: Só ele é estrangeiro, veio morar entre nós, mas pretende ser juiz em tudo? A ti, pois, faremos pior do que a ele. Arremessaram-se contra Ló, e se chegaram para arrombar a porta. Porém, os homens, estendendo a mão, fizeram entrar Ló, e fecharam a porta. Feriram os que estavam lá fora, deixando-os cegos, desde o menor até o maior, de modo que se cansaram de procurar a porta ".
Mais uma vez, observamos anjos chegarem a um homem da Terra, desta vez, Ló. Este rapidamente reconheceu-os como divindades, que se mostravam padecer das mesmas necessidades alimentares dos terráqueos. Torna-se digno de citar a veneração que esses seres despertavam. Ló chegou a oferecer suas filhas aos degenerados da cidade, em troca da imaculabilidade dos seus hóspedes. Para retribuir-Ihe a hospitalidade, os seres acabaram por ferir aqueles que antes queriam lhes tirar a vida, o que não sabemos é se foi por meio de uma arma, ou através de poderes, digamos, paranormais. Estava dado o veredicto: os anjos revelaram a Ló que a cidade seria destruída.
Retornemos ao Gênesis, capítulo 19, versículo 12: "Então disseram os homens a Ló: Tens aqui alguém mais dos teus? Genro, filhas e filhos, todos quantos tens na cidade, fazei-os sair deste lugar, pois vamos destruir este lugar, porque o seu clamor se tem aumentado chegando até à presença do Senhor, e o Senhor nos enviou a destruí-lo". Neste instante, Ló saiu e falou a seus genros para se levantarem e saírem da cidade porque o Senhor iria destruir a cidade. Mas seus genros, achando que Ló zombava deles, não levaram a sérïo o que o patriarca disse. Os anjos avisaram a Ló para pegar sua mulher e suas duas filhas e saírem de Sodoma ao amanhecer, "...para que não pereças no castigo da cidade ".
Os anjos levaram Ló e sua família para fora da cidade, dizendo: "Livra-te, salva a tua vida, não olhes para trás, nem pares em toda campina, foge para o monte, para que não pereças ".
Ló não concordou porque seria muito difícil sobreviver no monte. Por esse motivo, pediu aos anjos para deixá-los viver em uma pequena cidade próxima. E eis que o anjo respondeu: "Quanto a isso estou de acordo, para não subverter a cidade de que acabas de falar. Apressa-te, refugia-te nela, pois nada posso fazer, enquanto não tiveres chegado lá". E a cidade foi chamada de Zoar.
Nos últimos versículos foi revelada a ida de Ló para fora de Sodoma. Devemos notar a pressa das divindades em retirar Ló e seus familiares. O pesquìsador suíço Erich Von Dãniken questiona se a contagem regressiva já havia começado. Vemos a narração apocalíptica da destruição nos versículos seguintes: "Despertava o Sol sobre a Terra, quando Ló entrou em Zoar. Então fez o Senhor chover enxofre e fogo, sobre Sodoma e Gomorra. E subverteu aguelas cidades, toda a campina, todos os moradores das cidades, inclusive, o que nascia na terra (...) Tendo-se levantado Abraão de madrugada, foi para o lugar onde estivera na presença do Senhor; e olhou para Sodoma e Gomorra e para toda a terra da campina, observando que da terra subia fumaça, como a fumaça de uma fornalha ".
Não nos parece que o Todo-Poderoso necessitasse destruir, juntamente com os homens que lhe eram desagradáveis, toda e qualquer forma de vida, como entende-se por esse relato bíblico. Mas temos que levar em consideração que este Deus da Teologia é uma impossibilidade lógica, nada tem a ver com aquele acontecimento. De acordo com o que nos revela a Bíblia, não há nenhuma contradição em aceitar as propostas já homologadas por outros pesquisadores, isto é, assumir como nuclear a arma utilizada pelos anjos para atingir seus objetivos saneadores.
noite anterior ao holocausto deve ter sido de insônia e ansiedade para Abraão. Sem dúvida ele se preocupava com o destino de Ló e de sua família no caso de não serem encontrados os dez justos em Sodoma. "Levantando-se de madrugada, Abraão foi ao lugar onde estivera na presenca de Iahweh e olhou para Sodoma, para Gomorra e para toda a planície, e eis que viu a fumaça subir da terra, como a fumaça de uma fornalha!" 0 patriarca estava testemunhando uma "Hiroxima", uma "Nagasaqui" - a destruição de uma planície fértil e densamente povoada por armas atômicas. 0 ano era 2024 a.C. Onde estão os restos de Sodoma e Gomorra? Os antigos geógrafos gregos e romanos afirmavam que o fértil vale onde antes ficavam as cinco cidades atingidas tinha sido inundado pelo desastre. De fato, os estudiosos modernos acreditam que a catástrofe descrita na Bíblia (qualquer que tenha sido sua causa "natural") provocou uma falha na margem sul do mar morto, o que fez suas águas derramarem e cobrirem as regiões mais baixas a sua frente. A parte restante da antiga margem passou a ser chamada pelos nativos da região de el-Lissan ("a Língua"), nome que conserva até hoje.0 vale onde ficavam as cinco cidades tornou-se uma nova parte do mar Mono, apelidada de "mar de Ló". Além disso, o derrame das águas para o sul fez descer a margem norte do mar Morto. A possibilidade de ter havido uma explosão nuclear na região vem sendo confirmada por várias pesquisas, que começaram com uma abrangente exploração da área nos anos 20 por uma missão científica patrocinada pelo Pontifício Instituto Bíblico do Vaticano.Os arqueólogos dessa equipe descobriram que os povoados que ficavam nas montanhas em torno da área foram abruptamente abandonados no século 21 a.C. e permaneceram desocupados por muitos séculos. E mais: até hoje, a água das fontes que cercam o mar Morto são contaminadas por radioatividade, que segundo o I. M. Blake, em "A Cura de Josué e 0 Milagre de Eliseu", artigo publicado em The Palestine Exploration Quarterly, "é forte o bastante para provocar a esterilidade e outras enfermidades em homens e animais que a ingeriram por muitos anos seguidos".[...] O principal alvo do ataque nuclear foi a península do Sinai. Mas a verdadeira vítima, no final de tudo, foi a Suméria.[...] ... mas a cicatriz que essa destruição deixou na Terra PODE SER VISTA ATÉ HOJE ! É uma vasta cicatriz, tão imensa que só pode ser vista por inteiro do céu. Por isso sua existência só foi revelada no mundo recentemente, quando os satélites começaram a fotografar a Terra do espaço. Essa é uma marca para a qual nenhum cientista encontra explicação.[...] O preto não é uma cor natural da península do Sinai, porque ali predominam a brancura do calcário e os tons avermelhados do arenito, que podem chegar ao marrom escuro mas jamais ao preto, pois este só é encontrado na natureza quando existe o basalto, que não ocorre naquela área.No entanto, ali, na parte norte-noroeste da enigmática cicatriz, o solo é preto. Essa cor é provocada por milhares de pedacinhos de rocha enegrecida que espalham pela área como se tivessem sido atiradas por uma mão gigantesca.Extraído do livro "As Guerras de Deuses e Homens" de Zecharia Sitchin.A Bomba Atômica e a BíbliaA catástrofe"No outro dia, bem cedo, Lot voltou à cidade. Levantando os olhos para Sodoma, Gomorra e toda a terra adjacente, viu que se elevavam da terra cinzas inflamadas, como fumaça que sai de uma fornalha..."O que aconteceu, realmente, em Sodoma não sabemos ao certo. Estudiosos da Bíblia acreditam que a grande explosão seja fruto de uma bomba atômica, mas para isso precisamos admitir a presença, naquela época, de seres tecnologicamente mais evoluidos, provavelmente extraterrestres!Livro do Gênese- cap.19, 1-28"...À tardinha, chegaram dois anjos a Sodoma, quando o pai Lot estava justamente sentado à porta da cidade. Prontamente Lot convidou-os a pernoitar em sua casa... No raiar do dia, os anjos apressaram Lot, dizendo-lhe: 'Anda, toma depressa tua mulher e tuas duas filhas, não suceda que também tu pereças na ruína da cidade'. Como ele, porém, ainda hesitasse, os homens insistiram, porque o Senhor queria poupá-lo; conduziram-no para fora da cidade e advertiram: 'Salva tua vida, não olhes para trás e não pares nos arredores! Esconde-te nas montanhas, para que não sejas destruido!... Rápido, salva-te, vai para lá, pois nada posso fazer antes de tu lá chegares.'



Aliens ajudaram a construir a Arca de Noé
Textos antigos revelam que a Arca de Noé foi construida com ajuda de extraterrestres e que de fato era um submarino feito especialmente para ajudar as pessoas e animais a sobreviverem da grande inundação, dizem os peritos
autor desta afirmação é o estudioso bíblico Zecharia Sitchin que chegou a esta conclusão analisando a versão original em hebreu do velho testamento e outras escrituras antigas. De acordo com esses textos, Noé foi aconselhado a construir um barco com a cobertura e a parte de baixo lacrados hermeticamente, disse Sitchin. Não deveria haver nenhuma cobertura, nenhuma brecha, em que o sol pudesse entrar. O barco deveria ser uma embarcação que poderia virar e submergir. O único tipo de barco que se ajusta a esta descrição, disse Sitchin, sem dúvida é um submarino.Ele ainda acrescenta que o termo bíblico para arca se origina da palavra "afundado" do antigo hebreus. Somente um submarino poderia ter resistido os 40 dias e noites de uma tão furiosa inundação. Nenhuma embarcação comum de superfície poderia ter sobrevivido às ondas tumultuosas sem ter afundado. Sitchin também estudou textos antigos dos sumerianos, que hoje é parte do Iraque. Em uma passagem de um desses textos, disse ele, Noé explica que sobreviveu à inundação graças a ajuda de seres superiores de outro planeta, que o teriam orientado e o ajudado a construir a arca. Como um submarino moderno, a arca teve tanques de lastro que permitiram a Noé submergir e emergir, disse Sitchin. Antes do dilúvio, Noé levou uma provisão de oxigênio e depois apareceu para conseguir mais ar.Brad Steiger, renomado investigador do fenômeno OVNI, concorda que a Arca de Noé realmente era um submarino e que nenhum homem naquela época conhecia a tecnologia para construir tal barco e certamente precisou da ajuda de extraterrestres. Alguém deve ter aconselhado e orientado Noé a construir uma embarcação que permitisse a sobrevivencia dele, disse Steiger. Hayden Hewes, diretor da Internacional UFO Bureu, concorda e diz que não existe a menor dúvida que a Arca de Noé era um submarino, construido por Noé com orientação extraterrestre.
No capítulo 104 que relata o nascimento de Noé, seu pai Lameque foi procurar Matusalém, que era filho de Enoque para relatar o seguinte: "... pois Noé não se parecia em nada com as outras crianças da Terra. Sua pele era extremamente branca, como também seus cabelos. Seus olhos apresentavam um brilho incomum". Lameque disse a Matusalém que Noé não era um homem, e sim um anjo do céu "... com certeza não é de nossa espécie", concluiu. Será que Noé era fruto de uma experiência genética? Alem do fato de que a biblia descreve que Noe teria tido uma vida muito longa, aproximadamente 500 anos. Uma coisa parece certa, se considerarmos a história bíblica como procedente: foram os descendentes de Noé que povoaram a Terra após o dilúvio. Como estamos observando, os extraterrestres há muito vêm interferindo na evolução genética de nossa Humanidade.

LIVRO DO PROFETA ENOQUE
Existem muitos livros que foram banidos do corpus bíblico por serem considerados apócrifos (incultos).
Em sua grande maioria eram justamente os mais reveladores, trazendo importantes informações sobre uma série de acontecimentos ligados aos contatos das divindades com o homem que estava na Terra. O livro do profeta Enoque, patriarca bíblico antediluviano, é sem dúvida um dos mais reveladores.
No capítulo 13 do Livro do Profeta Enoque, ele revela detalhes de uma viagem espacial vivenciada por ele, "estava eu envolto em nuvens e névoa espessa, contemplando com inquietude o movimento dos astros e os relâmpagos, enquanto que ventos favoráveis elevavam minhas asas e aceleravam meu curso... fui levado assim até o céu e rapidamente alcancei o muro construído com pedras de cristal. Chamas móveis envolviam seus contornos. Comecei a ser tomado pelo medo. Entrando, lancei-me ao meio das chamas... e entrei numa vasta morada, cujo piso também tinha sido construído com cristal, tanto quanto seus fundamentos".
Numa passagem bíblica do capítulo 7, versículos 1 e 2, segundo o profeta Enoque podemos entender que seres vindo do espaço fertilizaram mulheres da Terra para dar origem à uma nova raça de gigantes. "200 anjos desceram e tiveram relações amorosas com as filhas da Terra que deram nascimento a gigantes". Fato este que foi comprovado com a descoberta de várias ossadas de seres humanos de estrutura gigantesca, e estes ainda passaram ensinamentos de astronomia para os filhos da Terra. "O anjo Barayal ensina a arte de observar estrelas, Tamiel ensina a astronomia e Azaradel ensina os movimentos da Lua".
Como estamos vendo, não é de hoje que seres extraplanetários se relacionam intimamente com nossa humanidade. Esses anjos ensinaram muitas coisas para os terrestres, corno astronomia, noções de meteorologia e, de maneira surpreendente, a prática do aborto.
Devemos ter em mente que a palavra anjo, em seu significado primitivo, literal, quer dizer simplesmente mensageiro. No capítulo 13, o profeta revela detalhes de uma viagem espacial feita por ele: "Estava eu envolto em nuvens e névoa espessa, contemplando com inquietude o movimento dos astros e os relâmpagos, enquanto que ventos favoraveis elevavam minhas asas e aceleravam meu curso... Fui Ievado assim até o céu e rapidamente alcancei um muro construído com pedras de cristal. Chamas móveis envolviam seus contornos. Comecei a ser tomado pelo medo... Entrando, lancei-me ao meio das chamas... E entrei numa vasta morada, cujo piso também tinha sido construido com cristal, tanto quanto seus fundamentos ".
Analisando este texto, podemos concluir que o profeta observou, no momento da partida da espaçonave, a fumaça (nuvem e névoa espessa) proveniente da propulsão. Neste exato momento, o aparelho começava a ganhar altura, provocando o movimento aparente dos astros, descrito por Enoque. Já os relâmpagos podem ser explicados como a luminosidade derivada da propulsão, que o profeta denomina de ventos favoráveis. Tudo parece indicar que Enoque visitou algum tipo de estação espacial ou uma nave de grandes dimensões. Aparentemente Enoque descreveu que foi levado para o interior de uma nave, onde o piso e as paredes eram muito iluminadas, parecendo serem de cristal. Sua deserição não é muito diferente dos depoimentos atuais referentes às abduções.

ÊXODO RELATA APARIÇÕES
Antes do Êxodo, Moisés encontra “Deus” como uma grande esfera de fogo proximo a arvores secas no deserto. Esta eesfera gigantesca brilhante lhe ordena libertar o povo de Israel, para isso ele lanca pragas no Egito, dentre elas a mais terrivel é a morte dos primogenitos egipcios, os hebreus foram orientados a manchar as portas de suas casas com sangue de carneiro. Assim as pequenas nuvens brilhantes que vinham do ceu nao entrariam em suas casas e nao matariam seus primogenitos.
Mas é no Êxodo, o segundo livro de Moisés, que encontramos citações pertinentes às aparições de naves espaciais.
No Êxodo se refere a uma nuvem luminosa que guiou o povo de Israel: "Então a nuvem cobriu a tenda da congregação, e a glória do Senhor encheu o tabernáculo. Moisés não podia entrar na tenda da congregação porque a nuvem permanecia sobre ela, e a glória do Senhor enchia o tabernáculo. Quando a nuvem se levantara de sobre o tabernáculo, os filhos de Israel caminhavam avante, em todas as suas jornadas; se a nuvem, porém, não se levantava, não caminhavam até o dia em que ela se levantava. De dia a nuvem do Senhor repousava sobre o tabernáculo, e de noite havia fogo nele, à vista de toda a casa de Israel, em todas as suas jornadas". Supomos que a "nuvem do Senhor" e a "glória do Senhor", seriam um termo dado ao objeto voador que os guiaram pelo deserto.
Conta também esta passagem bíblica que a espaçonave pairava sobre a tenda da congregação, e seu brilho intenso invadia o tabernáculo, impedindo que alguém se aproximasse. Quando a nave alçava vôo, os filhos de Israel a seguiam em sua jornada, e quando parava, eles faziam o mesmo. Ao pairar durante o dia, assemelhava-se a uma nuvem luminosa, como tantos UFOs da atualidade; já à noite, refugiava intensamente. Podemos entender esta variação observando lançamentos espaciais durante o dia e à noite. A coluna de nuvem ou fumaça é plenamente visível durante o dia, enquanto a coluna de fogo (gases inflamados da propulsão) é ressaltada à noite pela escuridão. Haverá contradição entre a narração bíblica e esta visão dos acontecimentos que estamos expondo? Existem referências às manobras dessa nuvem também em Números, o quarto livro da Bíblia.
Identificamos, portanto, o anjo de Deus como sendo o aparelho voador, e as colunas de nuvem e de fogo como as emanações propulsoras da espaçonave. Existem, inclusive, algumas ilustrações milenares, pertinentes a estes acontecimentos, que confirmam essas interpretações. Já no décimo nono capítulo, temos revelada a chegada do Senhor, seguida de várias recomendações que atestam, de maneira definitiva, o caráter tecnológico destas aparições. Moisés chegou a receber recomendações para estabelecer uma linha de segurança em volta do ponto onde ocorreria a descida do Senhor.
Alem disso, a abertura do mar vermelho que serviu de passagem para o povo de Israel era um fenomeno natural que ocorria na epoca. Quem na epoca tinha equipamentos meteorologicos para prever o local e o horario do acontecimento? E tambem, no momento em que o exercito egipcio tenta impedir o avanco dos hebreus atraves do mar vermelho, uma roda-moinho de fogo emitido de uma “nuvem do senhor” impede a passagem do exercito ate que o povo de Israel complete a travessia do mar vermelho. Quando isso ocorre o cyclone de fogo desaparece e o exercito parte no incalco dos hebrues. Porem o fenomeno natural se extingue é o exercito e engolido pelo mar morto.
No versículo 18 do capítulo 19, lemos claramente a descida no Monte Sinai de uma nave espacial. "Nisso todo o Monte Sinai fumegava, porque o Senhor descera sobre ele em fogo; e a fumaça subiu como a fumaça de uma fornalha e todo o monte tremia fortemente". Entendemos que uma nave espacial teria pousado sobre o Monte Sinai e apenas Moisés e Aarão tinham autorização para subir ao topo da montanha e falarem pessoalmente com a glória do Senhor e, lá, recebeu das mãos de um dos tripulantes um código de leis que seria utilizado para guiar o povo israelita. Muitos acreditam que foi justamente esta passagem bíblica que inspirou as cenas finais do filme Contatos Imediatos de 3 ° Grau.
Arca da AliançaNo Livro do Êxodo, capítulo XXV, 10, Moisés relata as instruções precisas que "Deus" transmitiu para a construção da Arca da Aliança. As diretrizes são fornecidas com a precisão de centímetros, indicam como e onde deveriam ser fixados varais e argolas e que ligas metálicas deveriam ser usadas. As instruções visavam uma execução exata, assim como "Deus" desejava tê-la. Advertiu a Moisés, repetidas vezes, que não cometesse erros. "E vê que faças tudo com exatidão completa, segundo o modelo que te foi exibido na montanha..."( Êxodo, XXV, 40 ). "Deus" também disse a Moisés que ele mesmo lhe falaria, do interior daquela sede de misericórdia. Ninguém – assim ele instruiu Moisés com clareza – deveria chegar perto da Arca da Aliança e para seu transporte deu a ele instruções precisas sobre a vestimenta a ser usada e o calçado apropriado. A respeito de todos esses cuidados, assim mesmo houve depois um deslize ( 2º Livro de Samuel, capítulo VI ). Numa ocasião em que Davi mandou transportar a Arca da Aliança, Oza ia a seu lado. Quando os bois, que puxavam o carro, se agitaram e fizeram a Arca pender para o lado, Oza susteve-a com as mãos: como que atingido pelo raio, caiu morto no mesmo instante.Sem dúvida, a Arca da Aliança estava eletricamente carregada. Pois, se hoje a reconstruirmos de acordo com as instruções fornecidas por Moisés, produziremos uma carga elétrica de várias centenas de volts. O condensador será formado pelas placas de ouro, uma carregada positivamente e a outra, negativamente. Se, além disso, um dos querubins colocados sobre a Arca servisse como magneto, então o alto-falante, talvez até uma espécie de aparelho de comunicação recíproca entre Moisés e a "astronave", estaria perfeito.Os detalhes da construção da Arca da Aliança podem ser lidos com todas as minúcias na Bíblia

A ABDUÇÃO D0 PROFETA ELIASNo Segundo Livro Bíblico dos Reis, capítulo 2 está relatada a passagem que o profeta Elias é arrebatado ao céu: "Elias viaja com Eliseu, e eis que de repente surge um carro de fogo com cavalos de fogo, que os separam, e Elias subiu aos céus num turbilhão. Eliseu viu e exclamou: Meu Pai, meu Pai! Carro e cavalaria de Israel". Está claro que Elias foi abduzido por um OVNI, continuando "E o Senhor dirigiu a palavra ao profeta Jeremias, dizendo: Que estás vendo? Vejo, respondeu, uma caldeira fervente cujo vapor toma a direção do Aquilão". Esta passagem que está no primeiro capítulo do Livro de Jeremias podemos ver, a descrição do objeto, como uma caldeira fervente, ou seja, um objeto de formato discóide na totalidade vermelho fogo.
Uma outra passagem bíblica, que aos olhos de nossa civilização atual revela sua possível realidade tecnológica, é aquela referente à ascensão do profeta Elias ao céu. Como podemos ler no segundo livro dos Reis, o profeta foi levado para o céu no interior de um carro de fogo, que provocou uma espécie de redemoinho. Conforme o relato bíblico, houve uma testemunha ocular do fato, o profeta Eliseu, que tomou o lugar do próprio Elias na condução do povo israelita. Muitos não acreditaram que Elias não estivesse mais na Terra, e se lançaram na busca do mesmo, sem entretanto conseguirem encontrar qualquer vestígio do abduzido.

O UFO DE EZEQUIEL
O relato mais impressionante de um contato de 3° grau narrado na Bíblia foi, no entanto, o legado pelo profeta Ezequiel. "Aconteceu no trigésimo ano, no quinto dia do quarto mês, quando eu me encontrava no Rio Chebar entre os exilados. Lá se abriu o céu...eu, porém, vi como veio do norte um vento tempestuoso e uma grande nuvem, envolta em resplendor e incessante fogo, em cujo centro refulgia algo como metal brilhante. E bem ao meio apareceram vultos como de quatro seres vivos, cujo aspecto se assemelhava a vultos humanos. E cada um tinha quatro rostos e cada um quatro asas. Suas pernas eram retas e a planta de seus pés era como a planta do pé de um bezerro e brilhavam como metal polido". Nesse momento vale a pena pensar no Deus Onipresente das religiões: tem esse Deus necessidade de vir correndo desabaladamente de uma determinada direção? Não pode Ele, sem espalhafato ou alarde, encontrar-se lá onde deseja estar? Sigamos a narração-testemunho do profeta Ezequiel:"Além disso vi, ao lado dos quatro seres vivos, rodas no chão. O aspecto das rodas era como o vislumbre de um crisólito e as quatro rodas eram todas da mesma conformação e eram trabalhadas de modo tal como se cada roda estivesse no meio da outra. Podiam andar para todas as quatro direções, sem virar-se ao andar. E eu vi, que tinham raios e seus raios estavam cheios de olhos em toda a volta das quatro rodas. Quando os seres vivos andavam a seu lado e quando os seres vivos se elevavam do chão, também as rodas se elevavam".A narração é estupendamente precisa. A descrição de um objeto voador de forma metálica e brilhante é muito clara. Ezequiel descreveu os tripulantes do objeto e também descreveu o trem de pouso daquele estranho objeto: "As plantas dos seus pés eram como as de um touro, e delas saiam faíscas, como se fossem cobre abrasado".
Sua descrição é muito clara, sendo suficiente para descartarmos a possibilidade de ter mantido contato com algum fenômeno meteorológico ou mesmo astronômico. O profeta faz referência inclusive a uma onda de choque, que ele define como vento tempestuoso, provocada pela aproximação de um objeto voador. Nos versículos seguintes, o profeta revela seu contato com uma criatura de aspecto humano que, para ele, seria Jeová, a divindade maior. Esta criatura acaba por se comunicar fazendo uma série de previsões sobre o futuro do povo israelita. É evidente que nossa interpretação ufológica para este acontecimento poderia ser questionada, mas neste caso especificamente existe um estudo detalhado a favor da idéia de um contato com uma nave extraterrestre.
O engenheïro aeroespacial Josef F. Blumrich, que foi chefe do Departamento de Projeção e Construção da NASA, estudou de maneira detalhada todo o relato do profeta. Blumrich acreditava que poderia provar tecnicamente que Erich von Dãniken (supostamente o primeiro a defender a tese de uma nave extraterrestre para o caso de Ezequiel) estava errado. Porém, após seus estudos e análises, acabou por comprovar justamente o oposto. A essência de suas conclusões mostrou uma espaçonave tecnicamente concebível e muito bem projetada para as necessidades exigidas em suas missões. Segundo o engenheiro, tratava-se de um aparelho voador lançado provavelmente de uma estação espacial que estava na órbita terrestre na época - há 2500 anos atrás. Blumrich chegou inclusive a recalcular detalhes do processo propulsivo utilizado na espaçonave

Expectativas messiânicasEnquanto o reino davidico de Judá existiu, antes de 586 a.C., os judeus estavam convictos de que Deus era o divino juiz que atribuia recompensas e punições aos indivíduos de acordo com seus méritos. As recompensas e punições eram aplicadas nesta vida. Esta certeza foi anulada. Após o reino de Judá ter sido arruinado pelos caldeus sob Nabucodonosor, seu Templo destruido e muitos judeus levados para o exílio em Babilonia, começou a crescer, entre os exilados, um desejo da volta do reino e de um rei da velha dinastia de Davi.Na medida em que tais desejos representavam traição para com os novos dirigentes não-judeus, surgiu o hábito de apenas fazer-se alusões à volta do rei. Uns falavam do "Messias"; quer dizer "o ungido", já que o rei era ungido com óleo como parte do ritual de entronização. A imagem do rei que retornava era idealizada como algo que prenunciava uma maravilhosa época dourada e, realmente, as recompensas da virtude eram removidas do presente (onde manifestamente não estavam ocorrendo) e transferidas para um futuro dourado.Alguns versos descrevendo essa época dourada foram incluidos no livro de Isaias, que propagou as palavras de um profeta já atuante em 740 a.C. :"E ele (Deus) julgará as nações e convencerá de erro a muitos povos: os quais de suas espadas forjarão relhas de arados e de suas lanças, foices, uma nação não levantará a espada contra outra nação, nem daí por diante se adestrarão mais para a guerra" (Isa.11,4). "...mas julgará os pobres com justiça e tomará com eqüidade a defesa dos humildes da terra e ferirá a terra com a vara da sua boca e matará o ímpio com o sopro dos seus lábios" (Isa. 11,4).O tempo passou e os judeus retornaram do exílio, mas isso não trouxe alívio. Havia hostilidade de seus vizinhos não-judeus mais próximos e eles se sentiam indefesos em face do poder avassalador dos persas, então dominadores do país. Os profetas judeus tornaram-se mais incisivos, portanto, em seus escritos sobre a idade dourada vindoura e, particularmente, sobre a condenação que aguardava seus inimigos."Juntarei todas as gentes e conduzi-las-ei ao vale de Josafá e ali entrarei com elas em juízo acerca de Israel, meu povo e minha herança..." (Joel 3,2) .Esta foi a primeira expressão literária de um "Dia do Juizo Final", tempo em que Deus poria fim à presente situação do mundo. Tal noção se tornou mais forte e extremada no século II a.C., quando os selêcidas, dirigentes gregos que haviam sucedido na dominação persa depois de Alexandre Magno, tentaram suprimir o judaísmo.Os judeus, sob os macabeus, se rebelaram e o Livro de Daniel foi escrito para apoiar a rebelião e prometer um futuro brilhante. O livro baseava-se, parcialmente em antigas tradições relativas a um profeta Daniel. Da boca de Daniel vieram descrições de visões apocalípticas. Deus (chamado como "o Ancião dos dias") faz sua aparição para punir os perversos. "Eu estava, pois, observando estas coisas durante a visão noturna e eis que vi um personagem que parecia o Filho do homem, que vinha com as nuvens do céu...e Ele deu-lhe o poder, a honra e o reino; e todos os povos, tribos e línguas o serviram; o seu poder é um poder eterno que não será tirado; e o seu reino não será jamais destruido" (Dan. 7, 13-14).Este "ser semelhante ao Filho do homem" se refere a alguém de forma humana, em contraposição aos inimigos de Judá, que haviam sido previamente representados sob a forma de diversas feras. A forma humana pode ser interpretada como representando Judá em abstrato, ou o Messias em particular.A rebelião macabéia foi bem sucedida e um reino judeu restabelecido, mas isto também não trouxe a idade de ouro. Entretanto, os escritos proféticos mantiveram vivas as expectativas dos judeus durante os dois séculos seguintes. O Dia do Juizo Final permaneceu sempre como eminente; o Messias estava sempre para chegar; o reino da justiça estava sempre a ponto de ser estabelecido.Os romanos sucederam os macabeus e, no reinado do imperador Tibério, houve um pregador muito popular na Judéia, chamado João Batista, cuja mensagem continha a seguinte temática:"Fazei penitência porque está próximo o reino dos céus" (Mat. 3,2).Com a expectativa universal assim constantemente reforçada qualquer um que se proclamasse o Messias certamente teria seguidores; sob os romanos houve muitos pretendentes que, politicamente, conduziram a nada. Dentre esses, contudo, figurava Jesus de Nazaré, a quem alguns humildes judeus seguiram e se mantiveram fiéis mesmo depois de Jesus ter sido crucificado sem que uma mão se erguesse para salvá-lo.Aqueles que acreditaram em Jesus como o Messias poderiam ter sido chamados de "messiânicos". Todavia , a língua dos seguidores de Jesus veio a ser o grego, na medida em que mais e mais gentios se convertiam e, em grego, a palavra para Messias é "Christos". Assim os seguidores de Jesus passaram a ser denominados "cristãos".O sucesso inicial na conversão de gentios deveu-se às pregações missionárias carismáticas de Paulo de Tarso (o apostolo Paulo) e, começando com ele, o cristianismo iniciou uma corrida de expansão que trouxe para a sua bandeira primeiro Roma, depois a Europa, depois grande parte do mundo. Os primeiros cristãos acreditavam que a chegada de Jesus o Messias ( isto é "Jesus Cristo") significava que o Dia do Juizo Final estava prestes a vir.Ao próprio Jesus são atribuidas predições do iminente fim do mundo:"Mas naqueles dias, depois daquela tribulação , o Sol se escurecerá., a Lua não dará seu resplendor ; e as estrelas do céu cairão e se comoverão as postedades que estão nos céus. Então verão o Filho do homem vir sobre as nuvens com grande poder e glória . . . Em verdade vos digo que não passará esta geração, sem que se cumpram todas estas coisas. O céu e a terra passarão ... A respeito, porém , daquele dia ou daquela hora, ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem mesmo o Filho, mas só o Pai" (Mat. 13,24-27, 30-32).Em aproximadamente 50d.C., vinte anos após a morte de Jesus, o apóstolo Paulo ainda aguardava o Dia do Juizo Final de um momento para o outro:"Nós, pois, vos dizem isto, segundo a palavra do Senhor, que nós, não passaremos adiante daqueles que adormeceram . Porque o mesmo Senhor, ao manto de Deus, à voz do arcanjo e ao som da trombeta de Deus, descerá do Céu e os que morreram em Cristo ressucitarão primeiro. Depois nós, os que vivemos, os que ficamos, seremos arrebatados justamente com eles sobre as nuvens ao encontro de Cristo nos ares e assim estaremos para sempre com o Senhor. Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras. Quanto ao tempo e ao momento (desta segunda vinda de Jesus Cristo) não tendes necessidade, irmãos que nós escrevamos. Porque vós sabeis muito bem que o dia do Senhor virá como um ladrão durante a noite" (I Tess. 4,15,5,2).Como Jesus fazia notar que o Dia do Juizo Final viria logo, mas tinha o cuidado de não estabelecer uma data exata. O que ocorreu é que o Dia do Juizo Final não veio; os maus não foram punidos, o reino ideal não foi estabelecido e aqueles que acreditavam que Jesus era o Messias tiveram que se contentar com a crença de que o Messias teria que vir uma segunda vez (a Parusia ou "Segunda Vinda") e que então tudo que havia sido previsto ocorreria.Os cristãos foram perseguidos em Roma, sob Nero e, em maior escala, mais tarde, sob o imperador Domiciano. Exatamente como a perseguição selêucida tinha gerado as promessas apocalípticas (Apocalíptico: vem do grego e significa "revelação"). Assim, qualquer coisa que é apocalíptica revela um futuro normalmente oculto aos olhos dos homens.O Apocalipse foi provavelmente escrito em 95 d.C., durante o reinado de Domiciniano. Neste livro, confusa e detalhadamente, o Dia do Juizo Final é descrito. Narra-se uma batalha final entre todas as forças do mal e as do bem, num lugar chamado Har-Margedon, contudo os detalhes não são claros (Apoc. 16:14-16). Finalmente, porém, "Eu vi um novo céu e uma nova terra, porque o primeiro céu e a primeira terra desapareceram..."(Apoc. 21,1). É bem possível, portanto, que qualquer que tenha sido a origem do mito escandinavo de Ragnarok*, a versão que chegou até nós deva algo àquela batalha de Har-Magedon no Apocalipse, com sua visão de um universo regenerado. E o Apocalipse, por sua vez , deve muito ao Livro de Daniel.
(*-Rangnarok: A mitologia escandinava é um reflexo do rude ambiente subpolar em que os audazes nórdicos viviam. É um mundo em que homens e mulheres desempenham papéis secundários e no qual o drama se desenrola num conflito entre deuses e gigantes, conflito esse no qual os deuses aparecem em franca desvantagem. Os "gigantes de gelo" (os longos e cruéis invernos escandinavos) são invencíveis.Ragnarok é a batalha final entre os deuses e seus inimigos. Seguindo os deuses vêm os heróis do Valhala que na Terra, tinham morrido em combate. Seus oponentes são os gigantes e monstros de natureza cruel, liderados pelo renegado Loki . Um por um os deuses caem, embora os monstros e gigantes - inclusive Loki - também morram. Na luta, a Terra e o universo perecem. O Sol e a Lua são engolidos pelos lobos, que os perseguiam desde a criação . A Terra pega fogo, arde e se fragmenta, num holocausto universal. Quase como um detalhe insignificante da grande batalha, a vida e a humanidade são extintas. E esse, dramaticamente, deveria ser o fim - mas não é.De algum modo , uma segunda geração de deuses sobrevive. Outro Sol e outra Lua passam a existir, uma nova Terra surge, um novo par humano vem a existência. Um anticlimax feliz se opõe à grande tragédia da destruição.A lenda de Ragnarok foi extraída dos escritos de um historiador islandês, Snorri Sturluson (1179-1241). Naquela época, a Islandia já tinha sido cristianizada e a lenda do fim dos deuses parece ter sofrido influencia cristã . Havia lendas cristãs sobre a morte e regeneração do universo que há muito precediam a lenda islandesa de Ragnarok; por sua vez, as lendas cristãs eram influenciadas pelas dos judeus.)


O MESSIAS DO NOVO TESTAMENTONão é apenas no Antigo testamento que existem relatos desses estranhos objetos voadores, encontramos também algumas revelações no Novo Testamento, como por exemplo, a passagem relacionada à Estrela de Belém. Segundo a Bíblia, este objeto foi observado em movimento, para depois ficar parado sobre o local onde Jesus acabava de nascer e iluminou o local, no segundo capítulo de Mateus, versículo 9, temos a seguinte narrativa: "depois de ouvirem o Rei, partiram e eis que a estrela que viram no Ocidente os precedia, até que chegando parou sobre onde estava o menino". Sabemos que Jesus nasceu sem que a sua mãe tivesse tido contato sexual, este fato nos faz pensar se o "Cristo" seria o produto de uma experiência genética, tendo em vista que a estrela de Belém, que era uma nave estilizada, esteve presente em seu nascimento, guiando os reis magos.

Apesar das várias tentativas, no passado, de explicar o que observavam, usando por exemplo a conjunção de planetas ou a passagem de um cometa, não existem condições para a aceitação das mesmas, pois nenhum astro poderia apresentar as características deste fenômeno, ou seja, ser visto em movimento, para depois ficar estacionário. Restam portanto duas hipóteses: a divina e a ufológica. O filólogo soviético Viaceslav Zaitzev faz referência a um texto apócrifo escrito no século III, intitulado Narração dos Três Magos. Em sua versão bielo-russa, podemos ler que "um dia inteiro, sem perturbar o ar, pendeu a estrela sobre o Monte Wans ".
O filólogo faz referências também a outros textos que descrevem o fenômeno que, ao contrário das representações atuais, não se parecia em nada com um cometa. Devemos citar também que, na mesma época em que a Estrela de Belém foi vista, numerosos UFOs estavam sendo registrados em Roma e outras regiões. Mas, ao inverso do que aconteceu com a Estrela de Belém, os avistamentos em Roma não foram associados a manifestações do mundo divino.
Os registros históricos romanos citam aparições de sóis noturnos, luas, escudos voadores etc. Mas as ligações do Fenômeno UFO com Jesus começam aparentemente bem antes de seu nascimento. O pesquisador espanhol J. J. Benítez, por sua vez, faz menção a uma série de textos de caráter apócrifo. Nestes textos há informações que revelam que a Virgem Maria, desde sua infância, já vinha sendo acompanhada pelos anjos. E que esses anjos ditavam, entre outras coisas, os alimentos que ela poderia ingerir (dentro de um processo de preparação de seu corpo para o dia que conceberia Jesus). Entre as ilustrações antigas que reforçam esta ligação, temos uma tapeçaria medieval que representa várias cenas da vida da Virgem Maria. Nela podemos ver claramente um objeto voador em forma de disco, pairando no céu, atrás da mãe de Cristo.
Sem dúvida, uma das passagens mais misteriosas do Novo Testamento é a concepção milagrosa de Jesus. A Biblia revela que Cristo foi concebido a partir da descida do Espírito Santo sobre a Virgem Maria - mas o que seria, na verdade, este Espírito Santo? Durante muitos anos, no início de nossas pesquisas, buscamos encontrar representações visuais que explicassem justamente aquelas passagens bíblicas mais misteriosas. Sempre tendo em mente que quanto mais antigas elas fossem, mais credibilidade poderia ser dada às mesmas. Pois nossas interpretações ufológicas de textos sagrados ganhariam mais força se estivessem apoiadas em tais representações.
No Evangelho de Mateus, capítulo 28, podemos ver que os prováveis progenitores de Jesus vieram buscá-lo após a sua crucificação: "No fim do Sábado, ao entrar o primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria foram ver o sepulcro. E eis que houve um grande terremoto, pois um anjo do Senhor desceu do céu". Segundo São Mateus este anjo tinha o aspecto de relâmpago e sua roupa era branca como a neve, quando o anjo sentou-se sobre a pedra do Santo Sepulcro, os guardas tremeram de pavor e ficaram estáticos, e o anjo disse para as mulheres: "Não temais: porque sei que buscai a Jesus, que foi crucificado. Ele não está aqui: Ressuscitou, como havia dito".
Talvez o próprio Cristo tenha declarado que ele se tratava de um ser do espaço, como está relatado no Evangelho de João, capítulo 8, versículo 23: "Vós sois cá de baixo, e eu sou lá de cima; vós sois deste mundo, e eu deste mundo não sou".

A ORIGEM CÓSMICA DE JESUS CRISTO
Uma das mais impressionantes imagens - e ao mesmo tempo muito reveladora - é o quadro Anunciação, pintado pelo italiano Carlo Crivelli em 1486. Esta obra pertence hoje ao acervo da National Gallery, em Londres. Neste quadro, podemos observar, na parte superior, um objeto de forma discoidal esverdeado, pairando no céu. Da parte inferior do disco voador sai um raio luminoso de cor amarela, que acaba por atingir a Virgem Maria. Associado a este raio, podemos ver o símbolo do Espírito Santo: uma pomba luminosa. Existe também a figura de uma mulher olhando o raio, valendo-se de uma das mãos, aparentemente, para proteger seus olhos da luminosidade do mesmo.
Teria o corpo físico de Jesus sido concebido através de uma projeção esperma-luz proveniente de um disco voador? Defendemos, como alguns dos maiores físicos, a hipótese de que por trás da matéria existe uma realidade espiritual que, em última análise, seria a responsável por sua própria organização neste universo. A entidade espiritual que ficou conhecida como Jesus, evidentemente, já existia antes de sua manifestação há dois mil anos. Ou seja, o que foi concebido a partir do raio proveniente do UFO seria simplesmente o corpo biológico no qual a própria entidade espiritual deveria encarnar. Acreditamos que o objetivo, na época, tenha sido a geração de um corpo físico sem as limitações que os nossos ainda apresentam, para que a entidade, ao encarnar, pudesse manifestar todos os poderes inerentes à sua evolução espiritual.
Temos também uma pintura renascentista intitulada Nossa Senhora e o Menino, onde podemos ver, além da Virgem Maria e seu filho, um objeto em forma de disco no canto superior direito da ilustração. Representações como essas reforçam em muito a interpretação ufológica. No próprio texto bíblico encontramos outra referência a um nascimento invulgar: o de João Batista, que foi concebido também misteriosamente. Isabel, sua mãe, apesar da avançada idade, e do fato de ser estéril, após ser visitada pelo anjo Gabriel - o mesmo que anunciou o nascimento de Cristo à Maria, - ficou grávida e teve seu filho. Como tantas mulheres da atualidade que, ao terem um contato direto com os extraterrestres, são fecundadas artificialmente por estes, ficando grávidas.
O próprio João Batista era, conforme podemos ler nos evangelhos e na concepção de Jesus Cristo, uma nova encarnação de Elias que, como já vimos, havia sido levado para o céu no interior de um objeto voador. Com relação a esse tipo de inseminação, um fato curioso aconteceu na Amazônia, anos atrás, em meio a uma grande onda de aparições, onde mulheres também estavam supostamente engravidando após terem sido atingidas por raios luminosos provenientes de UFOs.

A HIPÓTESE DA RESSURREIÇÃO DE CRISTOEste relato apresenta uma série de fenômenos comuns em aparições ufológicas. Não raras vezes, em meio a contatos próximos com os UFOs, foram notados pequenos tremores de terra, aparentemente, gerados pelos campos eletromagnéticos que parecem envolver estas naves. Como sabemos, é muito comum também os contatados ficarem paralisados, imóveis, quando se encontram em frente às próprias naves, ou mesmo quando têm contato com as tripulações dos objetos. A própria vestimenta do anjo se enquadra perfeitamente nas descrições relacionadas a vários contatos com extraterrestres. Já segundo o Evangelho de Lucas, seriam dois anjos, e não apenas um. Podemos verificar este fato no capítulo 24, versículos 4 a 6: "... apareceram-lhes dois varões com vestes resplandecentes. Estando elas possuídas de temor, baixando os olhos para o chão, eles lhes falaram: Por que buscais entre os mortos ao que vive? Ele não está aqui, pois ressuscitou ".
Mas na realidade, os textos bíblicos não descrevem o translado do filho de Deus para o céu, verificado supostamente após a ressurreição. Porém, existem pinturas antigas que retratam tal acontecimento. A mais reveladora destas pode ser vista ainda hoje no Monastério de Detchani, em Kosovska Metchija, na antiga lugoslávia. Nas paredes da igreja do Monastério podem ser vistas tanto cenas do Antigo como do Novo Testamento. Essas pinturas foram finalizadas no ano de 1350. Acreditamos que também tenham sido idealizadas a partir de ilustrações mais antigas ainda, utilizadas como base. Na pintura que representa a crucificação de Jesus, podemos ver o Messias crucificado. No céu podem ser observados dois objetos voadores, com seus respectivos pilotos. Já na representação da ressurreição, Cristo aparece dentro de um objeto não muito diferente daqueles vistos no momento de sua crucificação. Ao lado do objeto voador, existem vários anjos, cujos trajes lembram muito os utilizados por nossos astronautas.
Assim como A Crucificação de Cristo de Detchani, há também uma outra representação da crucificação em que podemos ver também dois objetos voadores. Nesta obra, reproduzida na mais antiga igreja da Geórgia, na Rússia, aparecem dois aparelhos de forma discoidal, cada um de um lado da cruz. Isto para não falarmos do ícone A ressurreição de Jesus Cristo, conservado até hoje na Academia Conciliar de Moscou. Nesta representação podemos observar o Messias no interior de um objeto muito semelhante a uma espaçonave. Há uma fumaça saindo pelos lados do aparelho que oculta os pés dos anjos que estão agrupados ao redor do objeto.

A RESSURREIÇÃO DE CRISTO E SUA IDA AO CÉUApós sua ressurreição e translado ao céu, como narra o Novo Testamento, Cristo apareceu várias vezes para seus apóstolos, assim como havia sido previsto. Houve inclusive a confirmação de sua presença física a partir da desconfiança de Tomé, e foi comprovado que seus discípulos não estavam tendo visões. Como foi narrado em Atos, durante sua última aparição, Jesus foi levado ao céu no interior de uma nuvem. Em meio ao processo de ascensão, segundo narra a Bíblia, apareceram dois varões com vestes resplandecentes que informaram aos discípulos que, da mesma maneira que Cristo estava sendo elevado ao céu, retornaria ao futuro - mas o que seria esta nuvem?
Talvez a resposta esteja numa representação em relevo feita em uma peça de marfim, que faz parte do acervo do Victoria and Albert Museum, em Londres. Nesta peça, Jesus é levado ao céu no interior de um objeto com formato de ovo, que apresenta em sua parte inferior uma descarga propulsiva. Coisa que é de se estranhar, pois supostamente representava um acontecimento ligado ao mundo divino. Na Igreja de Saint-Sernin, localizada em Toulouse, França, encontramos um relevo do século 11, que também apresenta a figura do Messias no interior de um objeto ovóide, que é uma das formas mais comuns apresentadas pelos UFOs da atualidade.
Não podemos esquecer dos anos em que jesus "sumiu" do oriente médio, isso ocorreu apartir dos seus 13 anos até seus 30 anos quando ele retorna ao oriente-médio. Existem muitas hipóteses para o que jesus fez nesse espaço de tempo, que vai desde "viajens" espaciais com seus criadores, até uma longa visita a Índia onde teria aprendido meditação tracedental e os rituais de penitencia corporal praticados pelos hindus que pelo menos uma vez na vida se flagelam e chegam até mesmo a se "crucificarem" só que pendurados por fios com pregos nas pontas segurados por mastros de madeira. Após essa "crucificacao" eles já estão em um estado de meditação tão profundo que seu metabolismo é reduzido a quase zero. Respirando e batendo seu coração pouquíssimas vezes por minuto, assim dando a impressão de estarem mortos. Mas após cerca de três dias nesse estado eles voltam ao normal, e esse processo é conhecido como um ritual de passagem para os sacerdotes hindus.
Ou seja, jesus teria passado na "paixão de cristo" tudo aquilo que muitos sacerdotes hindus passavam e ainda passam até hoje no ritual de passagem hindu. Portanto, não teria ocorrido uma "ressurreição" e sim um "despertar" de um profundo estado de meditação feito por seus "anjos" que após removerem a gigantesca pedra que ocultava o "túmulo de jesus" o tiraram de lá. Essa vista ao túmulo feita pelos "anjos" de jesus deixou um vestígio no famoso "santo sudário"(pano que cobria o corpo, teoricamente, morto de jesus). O pano conserva até hoje o corpo ensanguentado de jesus impresso com perfeição, e este conserva até hoje no sangue contido nele resquícios de radiação.
Enquanto curavam jesus de suas feridas, com exceção das chagas(buracos feitos pelos pregos da cruz), alguns "anjos" avisaram a maria e os apóstolos que jesus vivia e que em breve este se encontraria com eles que foi o que acabou acontecendo. Alguns dias após jesus subiu aos céus em uma "nuvem brilhante" juntamente com os "anjos" para só voltar quando mais tarde buscaria sua mãe maria para leva-la consigo para não mais retornar. Ou será que um dia ele retornará em sua "nuvem brilhante"?
Além das análises feitas no Novo Testamento e de obras de arte antigas, que parecem indicar uma profunda ligação entre Cristo e o Fenômeno UFO no passado, não podemos deixar de abordar alguns casos de contato da atualidade, que reforçam esta realidade. Um dos casos mais extraordinários de contatos com extraterrestres da história da Ufologia foram, sem dúvida, as experiências mantidas na fazenda Vale do Rio do Ouro, no município de Alexânia (Goiás). Apesar dos UFOs já terem sido avistados antes na fazenda, os contatos diretos com os tripulantes começaram no dia 28 de novembro de 1967, com senhor Wilson Plácido de Gusmão, que havia adquirido a propriedade naquela época.
Apesar do senhor Wilson ter visto seres de baixa estatura, a nave era comandada por criaturas semelhantes ao homem, que vestiam uma espécie de macacão colante ao corpo. Usavam um cinto com algum tipo de dispositivo que apresentava várias teclas semelhantes às de um piano. "pareciam os anjos de Michelangelo, com cabelos loiros e não muito compridos. A pele deles parecia porcelana, como se nunca tivessem sido expostos à luz do Sol ", descreveu Wilson. No seu primeiro encontro, o comandante da nave passou uma série de informações referentes a armas atômicas e depósitos nucleares na Terra.
A partir da continuidade dos contatos, foi sendo formado um grupo para dar início às pesquisas. Este grupo tinha como principal figura o General Alfredo Moacyr de Mendonça Uchôa, falecido recentemente, um dos maiores pesquisadores da história da Ufologia. Além de inúmeros avistamentos, muitos documentados através de fotogratias, e dos contatos físicos com os extraterrestres, o grupo teve ainda várias oportunidades de passar por desdobramentos (saídas do corpo físico), em processos controlados pelos próprios extraterrestres, suas naves e bases hiperfísicas.
Além de informações relativas ao processo de propulsão das naves, tiveram muita importância os conhecimentos ligados ao campo espiritual. Esses seres demonstraram de maneira objetiva uma profunda reverência ao nome de Cristo, que foi apresentado como nosso mestre maior. Alguns de nossos mestres do passado teriam origem extraterrestre e, por desejo próprio, teriam se incorporado à evolução espiritual da Terra, tendo como único objetivo servir à Humanidade. Este tipo de informação se enquadra perfeitamente dentro de algumas das informações contidas dentro do Alcorão, a bíblia do Islamismo, passadas para Maomé pelo anjo Gabriel. Segundo se foi dito, e está registrado neste livro sagrado, "no futuro [Uma referência possivelmente ao nosso próprio tempo], os homens discutiriam por causa das suas várias religiões, mas no final todos voltariam a eles [Aos extraterrestres que inspiraram as próprias religiões]".
Um outro caso de extrema importância, que mostra a ligação entre o Fenômeno UFO e a figura de Cristo, são as experiências de contato mantidas desde a infância pela norte-americana Betty Andreasson. A contatada foi levada várias vezes em naves e para bases aparentemente subterrâneas pelos Grays, seres de baixa estatura, com membros frágeis e pele cinzenta, cujas cabeças são desproporcionalmente grandes, apresentando grandes olhos negros. Em um de seus contatos, revividos através de uma hipnose regressiva, a contatada foi levada para uma base subterrânea onde, além de receber o implante de uma pequena esfera, foi mostrado para ela o que passou a ser conhecido como o Museu do Tempo. Betty pôde observar uma série de invólucros transparentes, no ìnterior dos quais estavam várias figuras humanas, representantes das várias raças e culturas que já existiram na Terra.
A contatada não foi capaz de dizer realmente se esteve diante de seres humanos, de alguma forma preservados, ou se aqueles receptáculos guardavam apenas modelos e reconstituições. Nesta mesma experiência ocorreu o encontro da contatada com o chamado Número Um. Depois de ter sido conduzida inicialmente pelos mesmos seres de pele cinza, ela encontrou criaturas de extrema beleza, de conformação claramente humana, que pareciam ser hierarquicamente superiores aos pequenos seres que até então tinham se ocupado dela. Depois de passar por um portal de luz, Betty ficou finalmente frente a frente com aquele ser, cuja identidade ainda é um mistério, pois mesmo através de hipnoses não foi conseguida.
Por mais incrível que possa parecer, existem indicações de que esta entidade possa ser aquela que há dois mil anos foi conhecida como Jesus Cristo. Ficção?! Através de uma outra hipnose, ficamos sabendo que aqueles seres estavam felizes com Betty por ela ter aceito o cristianismo espontaneamente. Para logo em seguida ser dito também que Jesus estaria com ela. Segundo nossas interpretações do Novo Testamento, Cristo retornará com seus anjos através de uma nave. Conforme a Bíblia, isto ocorrerá logo após o chamado Apocalipse, um tempo de grandes provações para a Humanidade, que podemos estar começando a vivenciar. Neste dia, como está previsto no livro do profeta Enoque, "... a raça santa descerá das estrelas nas nuvens luminosas ". Estarão cumprindo a promessa feita a nossos antepassados? O retomo dos nossos deuses será uma realidade?
Milagres, cruzes no céu e fenômenos estranhos em textos antigos
No ano de 1200, também foi vista uma cruz no céu sobre Jerusalém.Em 312 d.C., surgiu uma cruz no céu quando o imperador Constantino aceitou o Cristianismo, no Império Romano.Em 1528, no cerco de Utrech, foi vista uma cruz de Borgonha, de cor amarela, no céu da Holanda.Nos anais de Tutmés III, cerca de 1504 a 1450 a.C., escribas viram no céu círculos de fogo que, em seguida, subiram mais alto e dirigiram-se para o sul.Em 163 AC, em Concius, um homem foi queimado por um raio que veio de um espelho no céu.
Outra passagem do Livro Sagrado nos conta o contato de Jonas com um possível OSNI - Objeto Submarino Não Identificado: "Jonas, o profeta se pôs a caminho, resoluto a chegar a Társis, para fugir da face do Senhor. Desceu a Jope, onde encontrou um navio que partia para Társis; pagou a passagem e embarcou nele, para fugir da face do Senhor". Seria a face do Senhor um objeto que perseguia Jonas? Em determinado momento um vento furioso se fez formando uma grande tempestade, ameaçando a embarcação na qual Jonas viajava, a tripulação aterrorizada com medo que sua embarcação naufragasse, jogou Jonas ao mar. Por que a face do Senhor chegou a colocar a tripulação em perigo apenas para poder capturar Jonas? "E os marinheiros, pegando em Jonas, lançaram-no às ondas. Concomitantemente, o mar parou a sua fúria. Ao mesmo tempo, o Senhor fez com eu ali se encontrasse um grande peixe pronto para engolir Jonas, e este esteve três dias e três noites. Do fundo das entranhas do peixe, Jonas fez uma prece, clamou ao Senhor, que o escutou e ordenou para que o peixe o vomitasse na praia". Sabemos que seria impossível qualquer ser humano sobreviver três dias e três noites no interior de um peixe nas profundezas do mar. Seria esse peixe um OSNI?
No passado encontramos alguns registros de milagres religiosos, que alguns pesquisadores propõem estarem associados à UFOs. Um exemplo é a Obra pertencente à Capela de São Nicolás de Bari, de 1437, executada por Fra Angélico. Nesta pintura vemos o santo aproximar-se de um navio a ponto de naufragar, no interior de uma esfera resplandescente. Pode tratar-se, naturalmente, de uma simples interpretação dos poderes do santos, do ponto de vista religioso e artístico. Mas, alguns ufólogos propõem que também poderia tratar-se de um UFO.
Outras notícias sobre estranhos objetos sobre as massas líquidas existem e destacamos a obra de Charles Fort, "The book of the dammed" (em português "O Livro dos Danados"), publicada em 1919. Neste livro encontramos uma abundância de informações sobre o insólito.
Há relatos sobre avistamentos de OVNIs e tripulantes em várias partes do Brasil que são associadas a manifestações folclóricas e lendárias. Algumas terminologias mais utilizadas: "Mãe-do-ouro", "Boitatá", "Mulher de Branco", etc. as aparições da "Mulher de Branco" existem! Muitas pessoas já observaram tal fenômeno em todo o território nacional. Mas, o que são de fato, produtos de mentes inteligentes, assombração ou manifestações extraterrestre?
Veremos alguns exemplos destas lendas:
Mãe-do-ouro: Uma bola de fogo que ronda as regiões rurais durante a noite, transitando vez por outra, de uma serra para outra. Em alguns casos chegam perto de seus protagonistas, às vezes, chegando a pousar. Em algumas ocorrência a Mãe-do-ouro pode ser vista acompanhada de um ruído parecendo um trovão. Essas bolas de fogo variam de tamanho apenas alguns centímetros à vários metros de distância.
Boitatá: Boitatá significa cobra de fogo. Ela aparece com mais freqüência no verão, enroscada como uma bola de fogo correndo o campo até altas horas da noite. Sua cor varia de um fogo amarelo e azulado, que não queima a vegetação por onde passa.
Mulher de Branco: Também conhecida por Mulher de Sete Metros ou Noiva. Trata-se de uma mulher vestida de branco dos pés a cabeça, que pode crescer em altura ou desaparecer misteriosamente. Algumas das aparições poderia ser um foco de luz emitida por um OVNI, enquanto este permanece apagado. Outras vezes, poderia ser seres projetados no cone de luz do OVNI, como se fosse um holograma. Muitas das aparições Marianas derivam deste fenômeno. Porém o único agravante para a pesquisa destes fenômenos é a testemunha. Pois cada receptor destas aparições tende a reproduzir o mundo religioso que lhe deu formação. A maioria das aparições ditas como Marianas são sem sombra de dúvida aparições extraterrestres, e a "Mulher de Branco" não é uma exceção.
Mula sem cabeça: Uma das lendas mais populares, que aparentemente pode se tratar de um OVNI com seu trem de pouso, aterrissado e com um farol aceso sobre o corpo do objeto, que daria a impressão de um animal de 4 patas soltando fogo no local da cabeça.
Saci Pererê: A expressão Saci é originária da palavra Sátsi, que significa em tupi-guaraní, pires ou prato, pesquisadores associam com pequenos objetos girando em redemoinho próximo ao solo, ou aos seus próprios tripulantes deste objeto.

Os Evangelhos segundo a Ufologia Novas interpretações da Bíblia indicamque Jesus foi um alienígena enviado à Terra

Fernando de Aragão Ramalho
O primeiro período da década de 70, época obscura da política brasileira, quando a ditadura militar implementava suas maiores atrocidades contra aqueles que teimavam em seguir caminhos contrários aos rumos determinados pelo então presidente Médici e seus políticos colaboradores, coincidiu com a conturbada adolescência da Ufologia Brasileira. As práticas religiosas ditadas pela Igreja Católica Apostólica Romana eram rigidamente cumpridas no maior país católico do mundo, sendo o catolicismo oficialmente reconhecido como a religião do Brasil, a única a ser ministrada no ensino religioso das escolas públicas. Quem colocasse esses pressupostos divinos em questão seria queimado vivo na inquisitória fogueira da ignorância pública e condenado ao ostracismo.Nesse contexto, surgem no país as primeiras obras de impacto que levantariam graves suspeitas sobre o que estava estampado nas escrituras sagradas do cristianismo. Como uma adolescente indócil e rebelde, em plena produção hormonal, a Ufologia Brasileira, através do ufólogo Fernando Cleto Nunes Pereira, em seu livro A Bíblia e os Discos Voadores, atingira em cheio os principais alicerces da igreja, repetidos e pregados exaustivamente séculos a fio por seus evangelistas. Tal qual um vendedor de balas que oferece uma guloseima nova a uma criança ávida por novidades, Pereira ousara chamar-nos à leitura de novos pontos de vista sobre o que realmente dizia a Bíblia, com uma frase que, neste momento, a roubaremos para finalizar a introdução de nossas espinhosas e ousadas afirmações a respeito das relações entre os Evangelhos e a Ufologia: “Aqueles que seguirem com muito afinco uma religião de cunho cristão, não deverão ler esta obra”.Hoje, assistimos a calorosas discussões na mídia sobre o que alguns novos teólogos expressam em suas obras literárias, as quais causaram grande furor nos meios religiosos. Essas obras estão, curiosamente, apenas no final do século passado e início desse terceiro milênio, remexendo e questionando o que sempre foi dito em missas e cultos cristãos durante esses dois mil anos. Principalmente no que se refere aos Evangelhos apócrifos, as discussões estão se acirrando. Entretanto, ao que nos parece, esse reaquecimento filosófico curiosamente ainda não chegou, pelo menos publicamente, às raias da Ufologia, que é o que pleiteamos agora. Talvez o rumo das pesquisas seja estrategicamente guiado para passar à margem de conceitos considerados indesejáveis à luz dos auto-intitulados escolhidos de Cristo, mas não é essa questão que queremos levantar no momento.Algumas dessas novas discussões giram em torno de afirmações levantadas sobre a impossibilidade de Ana, mãe de Maria, ter filhos, sobre a virgindade ou não de Maria, das posses nada modestas de Joaquim, avô de Jesus, das visitas freqüentes dos anjos em determinadas épocas a esses escolhidos, sobre os pequenos milagres de Cristo quando ainda era criança, ou pela rispidez desse no trato com sua família. Tal atitude está descrita nas obras Jesus, um Retrato do Homem, do jornalista A. N. Wilson [Ediouro], Cristo, uma Crise na Vida de Deus, do ex-jesuíta Jack Miles [Companhia das Letras], e em Mãe, A História de Maria, de Júlia Bárány [Editora Mercuryo]. Todas essas obras estão baseadas nos Evangelhos apócrifos. Contudo, nenhuma delas toca na espinhosa questão dos verdadeiros causadores de fatos tão incomuns nas vidas desses ícones do cristianismo.
Onipotência Divina — Tudo é simplesmente atribuído a Deus e a seus anjos, arcanjos, querubins e serafins. Provavelmente, pelos termos que geraram a contenda, não era a intenção dos autores das citadas obras adentrar nessa área, mas qualquer discussão nesse sentido, mais cedo ou mais tarde, acabaria resvalando na questão dos UFOs na Bíblia – até porque uma coisa é inerente à outra. Para a Ufologia, a questão está exatamente aí: quem é Deus e quem são esses auxiliares que tanto influenciaram nos protagonistas da Bíblia? Considerando-se que nela mesmo, em Gênesis, os evangelistas se referem a Deus em hebraico, por meio da palavra elohim, que significa deuses, no plural, e não Eloah, no singular, como seria o correto, podemos ter uma idéia da variedade de líderes e suas falanges celestes que nos visitaram no passado. Entre os ufólogos, alguns religiosos, e também em reservados círculos científicos, não é novidade nenhuma que tanto a Bíblia e seus apócrifos, quanto os livros sagrados de outras religiões, como o hinduísmo e o budismo, estão repletos de relatos sobre esses seres e suas máquinas voadoras, e que seus feitos são, em sua maioria, provas incontestáveis de uma origem alienígena. Outra questão a se levantar é o fato de que tanto essas escrituras, quanto às conclusões de estudiosos que ousaram tocar no tema ufológico-religioso, serem constantemente evitados por exegetas clericais.
Divindades Africanas — O filósofo e teólogo Roberto dos Santos Miranda, padre excardinado da Diocese de Brasília, autor de três livros sobre divindades africanas, acha perfeitamente viável que essas teorias ufológicas tenham seu fundo de verdade. Contudo, pensa que jamais o Vaticano abordará o assunto do ponto de vista desejado pelos ufólogos, simplesmente por dois motivos. Primeiramente, porque as provas disponíveis, concernentes à Bíblia e aos apócrifos, quando não são tidas como manifestações metafóricas exageradas de seus autores, sendo esse um dos motivos que levaram os apócrifos a serem proscritos dos textos sagrados, são então encaradas como milagres, tendo, portanto, origem divina. E, se existem provas que não são públicas, estas estão muito bem guardadas nos andares e longos corredores da Biblioteca do Vaticano, reconhecido baluarte milenar da história das civilizações que se instalaram na Ásia Ocidental, Oriente Médio, Europa e Norte da África. Padre Miranda nos lembra que o Vaticano tem inúmeros volumes da Biblioteca de Alexandria, milagrosamente salvos por antigos sacerdotes, que, antes de ser destruída pela invasão romana, continha toda a história das primeiras civilizações terrestres. Sabemos também que revelações provenientes de uma discussão dessa importância colocariam em cheque, imediatamente, toda a teologia católica e seus dogmas. Contra isso, existe uma poderosa corrente dentro do Vaticano, que, detectado algum foco de perigo estrutural na igreja, prontamente entra em ação, expressando suas palavras através do papa. A última manifestação dessa equipe conservadora, provavelmente motivada por esses novos questionamentos teológicos, foi comunicada no mês de abril, quando João Paulo II determinou que aquele que se considerar católico, de preferência praticante, estará terminantemente proibido de participar de qualquer outro culto religioso. Ora, uma atitude dessa, vinda do pontífice que ficou reconhecido como o papa que pregava o ecumenismo, é uma incongruência. O primeiro ufólogo a questionar exclusivamente os Evangelhos apócrifos, bem antes das atuais e limitadas conclusões levantadas pelos novos teólogos, foi o espanhol J. J. Benítez, em sua obra Os Astronautas de Yaveh, em 1980 [Editora Mercuryo]. Nessa obra, o autor chama diversas vezes a atenção do leitor sobre a constante presença dos anjos e seus feitos, e sobre os talentos dos protagonistas do Antigo e do Novo Testamento, que são ainda mais surpreendentes nos apócrifos. Conclusivamente, assim como Fernando Cleto Nunes Pereira, Benítez afirma que só um plano muito bem elaborado por criaturas que realmente não eram desse planeta estaria por trás dos acontecimentos relatados nas escrituras.
Ufologia e Evangelhos — No intuito de chegar a conclusões livres de preconceitos religiosos e de visões dogmáticas que governam o cristianismo há séculos, gostaríamos de convidar os leitores a desfazerem-se dessas amarras e buscarem, sob novos aspectos, a velha máxima de Jesus Cristo: “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”. Para tal, precisarão apenas transportar sua ótica dos remotos tempos bíblicos para nossa era. O tipo de postura que aqui propomos é o que faz o estudo ufológico há pelo menos 30 anos, promovendo uma modificação conceitual sobre os relatos bíblicos, encarando-os do ponto de vista atual, baseando-se nas tecnologias que já estão ao nosso alcance, também na rica casuística ufológica e nos incontáveis relatos acumulados e publicados em livros neste meio século de estudo científico da matéria. Tudo isso está acessível para aquele que “...tiver olhos para ver e ouvidos para ouvir”, como Cristo colocou.Primeiramente, é necessário ter em mente o que representam os Evangelhos e outros livros apócrifos para as diversas igrejas e suas doutrinas cristãs, bem como para os demais seguidores independentes dos ensinamentos bíblicos. Conforme o Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, a palavra apócrifo significa “...obra ou fato sem autenticidade, ou cuja autenticidade não se provou. Diz-se, entre os católicos, dos escritos de assunto sagrado não incluídos pela igreja no Cânon das escrituras autênticas e divinamente inspiradas”. Entre os cristãos esotéricos, o conceito mais usado vem do grego apocrypha, que, como coloca o Glossário Teosófico, é “...erroneamente traduzido e adotado como ‘duvidoso’ ou ‘espúrio’. A palavra significa simplesmente secreto, oculto ou esotérico”. Antes do surgimento do cristianismo, esse último conceito era usado para identificar algumas obras, sobretudo, pelos sumos sacerdotes e seus iniciados nas escolas secretas, das quais, as mais conhecidas encontravam-se na Antiga Grécia, Egito, Índia e nas montanhas do Himalaia. É comum nesses meios a afirmação de que, num período ocultado pela Bíblia, o próprio Jesus Cristo freqüentou uma dessas escolas durante sua infância ou adolescência, a dos essênios, tendo acesso a vários desses apócrifos e trocando alguns de seus conhecimentos com mestres dessa escola. Mais tarde, seus conceitos seriam utilizados em sermões e confrontos nos templos sagrados dos judeus. Cabe aqui ressaltar que os essênios constituíam uma seita misteriosa de judeus de cunho espírita, que, segundo o historiador Plínio, viveu próxima ao Mar Morto por millia soecolorum, milhares de séculos. Após a chegada do profetizado Enviado, muitos desses essênios passaram a compor os cristãos gnósticos, uma seita basicamente esotérica, dentre várias novas que passariam a compor o catolicismo. A realidade é que os Evangelhos apócrifos, conforme os conhecemos hoje, começaram a surgir após o Concílio de Nicéia, no ano de 325 d.C., quando alguns foram separados dos 73 livros canônicos [Lista dos livros sagrados admitidos pela Igreja Católica]. Os motivos para sua separação e, em alguns casos, reinserção, através dos diversos concílios, é questão de caloroso debate entre os estudiosos. Não deverão ser aqui expostos, pois tomariam demasiado tempo. Mas vale adicionar que algumas dessas razões apresentam tamanho absurdo e ignorância, que deixariam quaisquer padres ou pastores protestantes, suficientemente coerentes, rubros ao expô-las em seminários ou pregações. Tais comportamentos de exceção, característicos de seitas dominantes no cristianismo nascente, podem ser comparados com aquele que encontramos na suposta predicação final de Cristo no Evangelho de Bartolomeu, onde Ele fala da Igreja Católica, que não tem nenhum fundamento, e “representa um anacronismo ridículo”, segundo as palavras de Maria de Oliveira Tricca, compiladora da obra Apócrifos, Os Proscritos da Bíblia [Editora Mercuryo].
Iluminatis — Entre os ufólogos, essa discussão sobre interferências nocivas à lógica cristã vai além do que propõem os intelectuais religiosos. Entra no campo dos constantes monitoramentos de grupos secretos que, segundo alguns, são identificados como os iluminatis da igreja, os quais possuem conhecimento suficiente para identificar a presença de seres extraterrestres entre anjos e deuses. Ainda segundo essa corrente ufológica, os iluminatis sabiam muito bem o que estavam fazendo ao interferirem, por exemplo, nas investigações sobre as aparições da Virgem de Fátima, um fenômeno que, pelos relatos, desenhou nitidamente seu caráter ufológico, ocorrido em Portugal, séculos depois da morte de Maria. Isso demonstra a constante presença desse grupo e o grande poder de influência que possui na direção do Vaticano. Outro grupo, talvez ligado aos primeiros iluminatis, que na época do Concílio de Nicéia teria como função a escolha dos rumos que deveria seguir o cristianismo, discriminando o canônico do apócrifo, jamais pensaria que o seu filtro não seria tão seletivo, a ponto de passar apenas as escrituras que não gerassem interpretações dúbias, ridículas, ou perigosas ao credo, em outras instâncias do conhecimento histórico-religioso e científico. De fato, o intuito de esconder informações não surtiu o efeito desejado, uma vez que muitos dos livros canônicos também contêm confirmações sobre alguns fatos supostamente ligados à Ufologia. Devido ao grande número de textos e passagens da Bíblia canônica e da apócrifa, impossíveis de compilação numa revista, escolhemos apenas trechos de alguns desses livros, em distintas épocas, e retiramos deles os aspectos mais contundentes em relação à Ufologia [Veja box].
Enoque, Um Enviado — O primeiro versículo do relato atribuído a Enoque refere-se nitidamente à aparição de dois seres de enorme estatura, que realmente deveriam ser muito estranhos, tal foi o terror demonstrado pelo contactado ao notar as características físicas incomuns. Ante seu espanto, os seres informaram-lhe que dentro em pouco ele “subiria aos céus”, e que pelo tempo que deveria permanecer fora, teria que passar instruções à sua família sobre o que fazer durante sua ausência. Literalmente, Enoque seria abduzido por dois seres bem diferentes dos humanos que, conforme sua descrição, tinham faces resplandecentes, olhos como chama e uma voz que soava como um canto. Eles possuíam também algum tipo de instrumento nas costas, identificado por Enoque como “asas mais brilhantes que o ouro e as mãos mais brancas que a neve”. Essas criaturas podem ser enquadradas como seres humanóides do tipo 03, variação 03, conforme classificação de Jader Pereira, ou algo entre o tipo beta e o gama, segundo a classificação de Claudeir Covo. As asas douradas poderiam representar algum tipo de instrumento metálico localizado nas costas, talvez para função comunicativa, respiratória ou locomotiva. Esses dois seres que acompanhariam Enoque na maior parte da viagem, até seu retorno, são identificados como os anjos Samuil e Raguil. A jornada do abduzido deveria, no mínimo, chegar aos limites da Via Láctea e durar muitos anos para quem estivesse na Terra, uma vez que, assim como vários lugares, ou céus foram descritos e algumas estrelas além do Sol também parecem ter sido visitadas. De acordo com a Teoria da Relatividade de Einstein, para uma pessoa que viaje grandes distâncias a velocidades muito altas, o tempo passará mais vagarosamente em relação à outra que permaneça em repouso num ponto estacionário. No caso, quem permaneceria em repouso seria sua família, por isso as instruções durante um tempo que, à vista de Enoque [Em movimento], seria muito menor que o de sua família [Em repouso]. A jornada deve ter durado no mínimo 30 dias, tempo em que escreveu seus 366 livros, de acordo com o que coloca o 23º capítulo do apócrifo, e mais o período de observação dos céus. Entretanto, segundo a Bíblia, em Gênesis, capítulo 05, versículos 21 a 24, Enoque gerou Matusalém aos 65 anos e gerou outros filhos e filhas antes da viagem. Retornou, repassou tudo o que vira em mais 30 dias na Terra e partiu novamente aos céus, vivendo ao todo 365 anos terrestres. No entanto, no apócrifo, Enoque afirma que foram 165 anos de vida antes do nascimento de Matusalém, e não 65. Na menor das hipóteses, teria a viagem de Enoque durado mais ou menos 100 anos terrestres e, na maior, 200. Conforme cálculos baseados nos estudos de Einstein, uma viagem de ida e volta ao limite de nossa galáxia, a velocidades próximas à da luz, duraria quase 200 anos para quem estivesse no planeta, enquanto que, para o viajante, esse tempo quase pararia.O terceiro capítulo do livro de Enoque, apesar de pequeno, com apenas um versículo, mostra claramente que ele foi levado ao lugar ao qual se refere como “primeiro céu”, através das asas dos anjos, e depois elevado às nuvens. O que nos parece com um verdadeiro traslado antigravitacional, causado provavelmente por alguma força que provinha do que estava nas costas dos dois seres, suas asas, levando-o do chão à nave. Essa, por sua vez, içou vôo em direção ao espaço, a exemplo do que ocorreu com Elias [II Reis, capítulo 02, versículo 11], levado por uma carruagem de fogo aos céus.
Grande Mar — Durante o vôo, Enoque tem, acima, a visão do espaço sideral [Éter] e ao olhar o horizonte e abaixo, os seres mostram o que mais lhe parecia com um grande mar, “maior que o mar da Terra”. Enoque, neste momento, possivelmente teve a mesma impressão que Yuri Gagarin teve, em 1961, ao dar a primeira volta ao redor do planeta, na nave Vostok 1, quando exclamou a famosa frase: “A Terra é azul”. Para Enoque, pode ser que o grande horizonte azul do planeta, quando se chega às últimas camadas da atmosfera, lhe parecera o maior dos mares. Após alguns lances de admiração, o quarto e quinto capítulos descrevem como Enoque entrou em contato com outros seres que provavelmente ocupavam maiores postos na hierarquia divina, já que foram reconhecidos como “anciãos e os dirigentes das ordens estelares”, bem como seus subordinados. Deve-se considerar que, frente àquelas novidades, o contactado poderia muito bem confundir os locais que visitava, já que sua cultura não possuía palavras para expressar exatamente o que presenciava. O que ele entendia como céu, estrelas, planetas e cidades, poderiam ser veículos que transportavam a ele e aqueles exércitos de homens, provavelmente naves que compunham uma frota estelar, dada a riqueza de detalhes de sua descrição. Aqui percorremos o perigoso terreno das suposições, mas sabemos que sem ele a ciência não caminha.
“E então apareceram dois homens extraordinariamente grandes, como eu nunca vira antes na Terra. E eles disseram: ‘Tu deves subir aos céus conosco: Não demorei em obedecê-los. Mostraram-me 200 anjos que dirigiam as estrelas e suas fundações nos céus. Voavam com suas asas e pareciam que navegavam”. — Profeta Enoque, descrevendo uma abdução alienígena nos evangelhos apócrifos que escreveu, convenientemente excluídos da Bíblia
No primeiro céu, Enoque retrata aquilo que lhe parecia neve e os anjos que “mantêm seus terríveis depósitos”, talvez pela cor branca ou claridade que de lá emanava. Segundo descrições, seria um local onde anjos controlavam uma “tesouraria” e de onde partiam “nuvens” para vários locais. Analisando-se essas palavras sob o ponto de vista da tradução ao pé da letra, vamos ver que tesouraria, neste caso, refere-se a um local cheio de tesouros, com uma forte iluminação interna. Isso nos induz a comparações bem interessantes com cabines de aviões ou torres de controle de aeroportos. Como um habitante da Antigüidade interpretaria o conjunto de luzes coloridas, botões, alavancas, painéis, gráficos luminosos, telas de radar ou de computadores e toda espécie de equipamento para navegação aérea e espacial, dentro de uma cabine de avião ou numa sala de controle da NASA, por exemplo? Naquela época, tesouraria seria uma boa forma de comparação. Quanto às nuvens dirigidas e seus terríveis depósitos? O que seriam? Certamente, não se tratava de vapor d’água armado. Seriam astronautas militares os anjos diretores de estrelas que voavam em suas asas, navegavam e possuíam suas funções no céu?Nos capítulos 11 e 12, o viajante visita e identifica o que nos parece ser a rota da Terra, no Sistema Solar, ou pelo menos segue a órbita de um planeta com vida, em torno de uma estrela. Acompanhado de vários aparelhos voadores alados, Enoque nomeia dois principais: Fênix, o mitológico pássaro grego que era único, não se reproduzia e ressurgia de suas próprias cinzas, e Chalkydri, termo que parece vir da união de duas palavras do sânscrito, Chakchur [O olho do mundo ou Sol] e Kîrti [Luz, esplendor]. Ambas possuíam pés em formas que lembravam a cauda de um leão, corpo cônico achatado e com formato de cabeça de crocodilo, com grandes dimensões. Qualquer semelhança entre essas e um ônibus espacial Discovery, flutuando por meio de jatos estabilizadores, como várias asas laterais, sapatas de aterrissagem dotadas de sistema propulsor, bem como na parte traseira da nave, que podem lembrar caudas de leão, seria coincidência?
Armas Terríveis — O relato esquenta quando, nos versículos 07, 10 e 18, Enoque relata o que lhe parecia o inferno. Nos dois primeiros, ele apenas identifica os seres sofredores, vigiados por anjos de pele escura, que descreve como “impiedosos que portavam armas terríveis”, mas no versículo 18 observa e fala aos soldados chamados “grigori”, seres com aparência humana que “eram maiores que os maiores gigantes”. Estes possuíam rostos sem viços e bocas que apresentavam “silêncio perpétuo”. Segundo um dos seres que acompanhavam Enoque em sua jornada, os grigori, ao que parece, são parentes dos gigantes que visitaram e fecundaram mulheres terrenas, conforme relato bíblico no Gênesis, capítulo 06, versículos 01 a 04, em passado remoto, dando origem a homens que impressionavam pela altura e pelas inimizades. Neste versículo, percebe-se uma grande semelhança entre os fatos do Gênesis e os relatos de mulheres abduzidas da época contemporânea, submetidas a processos de fecundação após o rapto, geralmente praticados por seres alfa cinzentos, os famosos grays. Seriam os tais anjos escuros? Alguns deles chegavam a atingir grandes estaturas. Será que o termo grigori, pronunciado naquela época para identificar esses humanóides, tem alguma correlação com a identificação gray adotada atualmente? Tanto uns quanto os outros, excetuando-se alguns casos, são mencionados com envolvimento no lado mau da história de Enoque e nos raptos acompanhados de experiências reprodutivas, os quais atualmente deixam sérias conseqüências psicológicas.
“Os seres mostraram a Enoque um grande mar, ‘maior que o mar da Terra’. O profeta teve, possivelmente, a mesma impressão que Yuri Gagarin, em 1961, ao dar a primeira volta ao redor do planeta, quando exclamou: ‘A Terra é azul’
Finalizando, Enoque escreveu 366 livros resumindo tudo o que lera nos chamados “livros do Senhor”, e retornou à Terra. Mas não sem antes passar por uma experiência comum em relatos de abdução. No dito “décimo céu”, citado no 22º capítulo de seu livro, ele identifica a face do Senhor como “...ferro que arde em fogo e que, ao sair, emite faíscas e queima”. Seguindo as ordens do mesmo Senhor, um outro anjo chamado Micael ungiu Enoque com uma substância e o vestiu com uma roupa luminescente que o fez assemelhar-se aos seres, e dotou-o com uma “pena de escrita rápida”, mostrando-lhe vários livros para escolha de alguns a serem copiados. Enoque gastou 30 dias e 30 noites para concluir sua tarefa. Retornou à Terra, passou tudo a seus filhos em mais 30 dias e partiu novamente, em definitivo, aos céus. Em alguns casos de abduções investigados por psicólogos, os abduzidos atuais relatam, sob hipnose, ter passado por experiências semelhantes à dele, quando foram untados, submetidos a intervenções médicas e, em muitos casos, receberam informações sobre a vida na Terra e em outros planetas.
A Gravidez de Maria — Sabe-se que Ana e Joaquim não podiam ter filhos. Afinal, ao que tudo indica, Ana era estéril, mas mesmo assim Maria nasceu. Seria um milagre da divina providência ou o anjo que apareceu a operou e proporcionou-lhe a fecundidade? Segundo posições religiosas, isso não deve ser discutido, pois a Deus tudo é possível. Entretanto, a ciência não vê os fatos dessa forma e, a menos que questionemos a veracidade dos vários Evangelhos, devemos seguir em frente. Sem nos deter, prosseguindo o ingrato caminho do cientificismo, se tomarmos como premissa que um ser especial como Jesus deveria possuir características genéticas especialíssimas para se tornar um Homem-Deus, devemos considerar também que não só o seu Pai Celestial, mas também sua mãe terrena, deveriam ser especiais.Hoje em dia, verificamos em publicações médicas e na própria mídia a possibilidade de operações cirúrgicas que utilizam computadores ligados às câmeras, bisturis a laser e cauterizadores de alta tecnologia e precisão. Incluem-se aí procedimentos como fecundação artificial in vitro, neurocirurgias, cateterismos etc. Algumas operações dessas são, inclusive, executadas por médicos que estão a milhares de quilômetros do paciente, através de câmeras e vídeos remotos [Videoconferência], ligados via satélite. Assim é possível controlar os movimentos cirúrgicos dos aparelhos executores, enquanto que, no local da operação, estão presentes apenas alguns médicos assistentes e enfermeiros, além do paciente anestesiado. Entretanto, isso seria fruto de uma imaginação lunática de autores de ficção científica, se transposto para a época de nascimento de Maria e de Jesus. A não ser que consideremos a possibilidade de que a Terra seja visitada por seres de outros orbes celestes há milênios, como afirmam grandes ufólogos. O filme Intruders [1992], baseado na obra de Budd Hopkins, expressa com muita propriedade as cirurgias de implantes e fecundações ocorridas em naves alienígenas, sofridas por abduzidos investigados pelo autor via hipnose. Chegamos a ponto de existirem cirurgiões especializados na retirada de chips implantados nas vítimas, como é o caso do norte-americano doutor Roger Leir [Autor do livro Implantes Alienígenas, Somos Cobaias de ETs?]. Neste caso, é possível até a afirmação de que a tecnologia acima citada é obsoleta, se comparada à capacidade tecnológica que teriam esses seres superiores de viajar pelas infinitas galáxias do universo.
Proscritos da Bíblia — Supondo a possibilidade dessa teoria, levantamos uma séria dúvida sobre quem teria fecundado Ana, se Joaquim encontrava-se longe de casa. No Evangelho de Tiago, parte integrante do livro Apócrifo, Os Proscritos da Bíblia, já mencionado, percebemos que “...Joaquim ficou muito atormentado e não procurou sua mulher, e se retirou para o deserto. Ali armou sua tenda e jejuou por 40 dias e 40 noites”. Some-se a isso o fato de que teriam andado 30 dias consecutivos na viagem de retorno, totalizando mais de dois meses fora de casa. Teria também Joaquim tido um contato de 4º grau, já que o anjo de Deus apareceu-lhe rodeado de um imenso esplendor, conversou e após isso se elevou aos céus em meio à fumaça? O que teria causado tamanho choque a um homem como Joaquim, que o teria deixado prostrado ao chão durante horas, levando também grande dificuldade aos seus servos para levantá-lo? O que queria o anjo dizer com a frase “Minha comida é invisível e minha bebida não pode ser captada por olhos humanos”, quando estes itens foram oferecidas por Joaquim? Parece que esse mesmo anjo também apareceu para Mateus e Tiago, pois os apócrifos de ambos, de forma semelhante, ditam a mesma história. As semelhanças continuam durante os relatos sobre os primeiros anos da vida de Maria no templo, quando ela era vista freqüentemente sendo assistida e alimentada por anjos, enquanto que os alimentos que a ela eram oferecidos pelos sacerdotes “eram divididos com os mais pobres”. Que tipo de alimentação especial só Maria deveria ingerir? Seria essa a mesma razão que levou o anjo a rejeitar o alimento que lhe fora oferecido por Joaquim? O que quis Mateus dizer quando se referia à face resplandecente como “a neve de Maria”, e por isto “apenas se podia olhá-la com dificuldade?” A característica luminosa de Maria parece ser uma constante entre os anjos bíblicos, assim como em casos de avistamentos contemporâneos de tripulantes de UFOs. Estas, assim como outras questões, compõem o campo ufológico, e dele não devemos abrir mão.Como não estamos discutindo a questão religiosa, mas sim a científica, as afirmações contidas nesses textos nos remetem à nublada região das suposições sem base concreta de afirmação, uma vez que elas provêm de interpretações teológicas. Entretanto, da mesma forma, elas nos revestem com a dúvida da simples e veemente negação cética, posto que o grande número de relatos semelhantes, com referência a uma mesma ocorrência, nos conduz à afirmação de que a história realmente tenha sido dessa forma. Neste caso, a abordagem científica nos faz navegar numa relativa margem de suposições factuais que, guardadas as devidas proporções interpretativas, podem ser comparadas com as ocorrências ufológicas da atualidade.
Estranhos Enviados — Até hoje, em alguns meios científicos, questiona-se a real existência, num passado remoto, de avatares e ícones religiosos como Krishna, Sidarta Gautama [Buda], Maomé, Moisés e Jesus Cristo. Em outros meios, não se questionam suas existências, mas seus feitos extraordinários, fora dos padrões humanos, com reflexos tanto em pessoas quanto em fenômenos da natureza. Na Ufologia esses questionamentos também não passam despercebidos. Muitos são os ufólogos que, na falta de uma base científica palpável, cartesiana, erguida em pilares conceitualmente aceitáveis nos meios acadêmicos, preferem deixar o assunto à margem de discussões, aguardando mais provas. Mas não sem antes tecerem seus comentários, alguns até pejorativos, o que causa desavenças metodológicas entre esses estudiosos. Uma vez que a história, como uma ciência, inclui em suas várias áreas de estudo um espaço destinado a muitos desses seres tidos como anormais, assim como a filosofia, a teologia e outras disciplinas, a fuga destas abordagens e a espera por novas provas nos parece sem sentido. Já alguns ramos da psicologia, por sua vez, discorrem sobre o perigo do efeito produzido por impactos populares conseguidos por meio de técnicas de oratória, como a programação neurolingüística, bem utilizada em doutrinamento religioso, manutenção e controle sobre a mente humana pelo convencimento em massa, fazendo com que determinadas pessoas se sobressaiam ante a maioria. Neste caso, grandes verdades do presente podem muito bem ter sido baseadas em mentiras ainda maiores no passado, talentosamente inseridas num longo contexto. Por conta disso, aos mais ousados ficam os louros da descoberta ou o ônus do fracasso.Seguindo o nosso assunto nesta tênue corda bamba entre os crentes e os descrentes da história bíblica, surge aquela velha dúvida sobre o nascimento de Jesus, bem como sobre os estranhos fatos ocorridos no período inicial e durante toda sua vida. Como aqui resolvemos analisar o assunto a partir dos Evangelhos, basearemos esses argumentos na afirmativa de que, pelo menos em parte, esses escritos dizem a verdade. Não bastasse a já discutida influência desses anjos na vida de Ana, Joaquim e Maria, além de diversos outros personagens do cristianismo, dando continuidade desse projeto divino surgem a fecundação de Maria e o surpreendente nascimento de Jesus.Com Ana ainda paira a dúvida se esta foi fecundada por Joaquim ou pelo anjo. Contudo, com Maria esta tarefa coube ao Espírito Santo, como cita a Bíblia nos quatro Evangelhos canônicos, causando grandes transtornos a José. Não é, portanto, necessário tecermos mais comentários e novas conclusões sobre o que realmente ocorrera neste caso. O que mais nos interessa é a conclusão de todo aquele processo, que teve início com a retirada dos judeus do Egito, guiados pelo não menos suspeito Moisés e seus companheiros divinos, que dirigiam nuvens luminosas, fulminavam os inimigos, falavam do alto das montanhas, abriam mares e faziam chover comida no deserto, tendo seu desfecho com a crucificação de Jesus, 400 anos depois da chegada daquele povo à prometida Nova Canaã.
Estrela de Belém — Comecemos pelo surgimento da intrigante Estrela de Belém. Teorizando sobre o que seria essa estrela, vamos, através de método exclusivo da disciplina, verificar as possibilidades meteorológicas envolvidas no fenômeno. Em primeiro lugar, sabemos que nenhum tipo de estrela, por menor que fosse, chegaria tão perto da Terra, a ponto de indicar um local específico e parando sobre este. Numa suposição absurda dessas, o planeta seria completamente torrado e nem o Filho de Deus sobraria para contar a história. Tampouco sabemos que asteróide luminoso algum execute movimentos tais, que seriam capazes de guiar pessoas a um determinado local e depois levá-las de volta à sua origem, por outro caminho, fazendo com que, no caso, os reis magos seguissem a sua luz até que estivessem de volta à sua pátria, como descrevem o Evangelho de Tiago e o Evangelho Árabe da Infância [Parte integrante do já mencionado livro Apócrifo, Os Proscritos da Bíblia]. Segundo o ufólogo Roberto Affonso Beck, reconhecidamente um dos maiores caçadores de sondas ufológicas do Brasil, estes objetos de pequenas dimensões e das mais variadas formas, muito mais comuns que naves tripuladas, são provavelmente uma espécie de artefato alienígena voador proveniente de veículos maiores. Desempenham diversas funções junto à superfície do planeta ou a pessoas, tais como prospecção mineral, análise de solo, colheita de material biológico, espionagem, rastreamento de áreas, reconhecimento de regiões. Enfim, funções práticas e discretas que não podem ser executadas por grandes naves, pois chamariam muita atenção. Textualmente, afirma o ufólogo que outros tipos de sondas costumam atacar pessoas, notadamente na região Nordeste do Brasil, onde são conhecidas como Chupa-Chupa ou simplesmente Chupa, retirando deles sangue, a exemplo do que ocorreu no norte do Pará, motivando a famosa Operação Prato, comandada pelo coronel da Força Aérea Brasileira (FAB) Uyrangê Hollanda, em 1977. Algumas são pequenas, comparadas a bolas de gude. Adentram residências, atravessam paredes e andam pelo interior das casas como se estivessem bisbilhotando nossas vidas. Vários são os relatos em que sondas são observadas executando diversos tipos de movimentos. Tudo indica que estamos sendo monitorados por meio de tecnologia que foge aos padrões terrestres conhecidos.Vendo por esse lado, é possível supor que a Estrela de Belém nada mais seria que uma sonda de orientação, incumbida exclusivamente de guiar os reis magos ao local de nascimento de Jesus. Depois, deveriam levar os portadores da notícia para o Oriente, sem que estes encontrassem Herodes. Mas outro intrigante fato é revelado por Tiago: durante o parto, quando José sai em busca de uma parteira, percebe que o tempo e os movimentos tornam-se estáticos, por conseqüência de um estranho estremecimento do ar. As pessoas, os pássaros, os animais estavam todos estáticos, como se uma força invisível os estivesse paralisando. Ao retornar, o pai depara-se com a gruta sombreada por uma nuvem luminosa, que, ao se afastar, deixa uma luz irresistível no interior da gruta. Essa, pouco a pouco se desfaz e revela o menino Jesus.Lembramos aos leitores que Jesus não é o primeiro bebê a ser considerado diferente logo ao nascer, quanto a sua resplandecência luminosa em comparação com a de outras crianças da Bíblia. Além de Maria, Noé, que também vivia recebendo mensagens angelicais, inclusive um projeto para construção da famosa Arca, por exemplo, ao nascer era completamente diferente das crianças da época. Lamec, pai de Noé, descreve no capítulo 104 do apócrifo livro de Enoque, que foi em busca do seu pai, Matusalém, filho de Enoque e avô de Noé, para descobrir o que ocorrera com seu filho, pois este não se parecia em nada com as outras crianças. Sua pele era extremamente branca, como também seus cabelos. Seus olhos apresentavam um brilho incomum.
Outra Espécie de Ser — Em suas observações, o desconfiado Lamec laconicamente diz a Matusalém que Noé “com certeza não é de nossa espécie”, tamanha era sua diferença. Isso só vem confirmar as características especiais dessa família patriarca antediluviana, descendente direta de Adão, principalmente no que se refere a longevidade. Qual a constituição celular desses homens? A Bíblia, em Gênesis, capítulo 05, versículo 01, afirma que Adão, Set, Enos, Cainã, Malael, Jared, Matusalém, Lamec e, finalmente, Noé, viveram por quase mil anos cada um, à exceção de Enoque, que viveu 365 anos antes que “Deus o arrebatasse”.
Conclusões Não Convencionais — Mediante essas análises, surge uma velha pergunta que muitos tentam evitar, por ser demasiadamente perigosa, rechaçada entre religiosos, impensável em alguns meios e, às vezes, tachada como absurda, mas que já foi feita por muitos estudiosos: Jesus foi um ser extraterrestre? Não é de hoje que se cogita como uma possibilidade viável nos meios ufológicos as ligações entre Jesus e uma civilização extremamente desenvolvida tecnológica e espiritualmente, para nossos padrões, que certamente não é originária do nosso planeta. Desde que, é claro, o que esteja na Bíblia realmente tenha ocorrido.Atualmente é mais viável para a comunidade científica, diante da infinidade de provas recolhidas nos últimos anos, entre documentos oficiais, filmes, relatos, artefatos, pinturas e desenhos arqueológicos, acreditar em naves tripuladas por seres de origem desconhecida do que continuar acreditando em anjos, querubins, serafins, nuvens luminosas, carruagens de fogo, baleias que engolem e cospem homens na praia e todos os outros tipos de referência bíblica a fatos nitidamente anormais. Devemos deixar claro que as formas descritivas e dissertativas contidas no livro sagrado dos cristãos não representam necessariamente erros ou exageros interpretativos dos fatos, como querem os exegetas do Vaticano. Nem tampouco pensar que esses anjos provenientes da glória do Senhor não tenham realmente existido, caso contrário não estariam lá representados. O problema está basicamente no ponto de vista do observador, que, despido de preconceitos historicamente enraizados no conhecimento humano e da visão de pessoas que não tinham, à época, nenhum conhecimento de artefatos tecnologicamente avançados, acabará por analisar a questão de outra forma.Apesar das constantes afirmações do Salvador de que seu reino não era deste mundo e que na casa de seu Pai existiam várias moradas, nunca se contestou a divindade de sua alma, assim como a origem terrena de sua carne. Logicamente, nem Maria nem Jesus foram seres extraterrestres em sua passagem carnal pela Terra, pois, segundo a Bíblia, nasceram de mães supostamente humanas e neste planeta. Mas quanto as suas constituições genéticas não podemos afirmar o mesmo. Levando-se em consideração os pressupostos da genética de Mendel – que foi um padre –, podemos levantar três possibilidades básicas, com pequenas variações e subdivisões entre elas, para a composição genealógica de Jesus e de Maria, embora nenhuma das três conclua que essa composição, pelo menos no caso de Cristo, seja totalmente de origem terrestre. Vejamos:
- Na primeira suposição que apresentamos, consideremos a difícil possibilidade de que Joaquim tenha fecundado Ana antes de partir para o pastoreio, e não o anjo do Senhor, que avisou ambos sobre a gravidez. Aqui, o anjo apenas teve participação na cura da infertilidade de Ana. Então, neste caso, Maria teve sua composição genética totalmente humana. O óvulo de Maria, por sua vez, foi inseminado artificialmente pela ação do Espírito Santo com o sêmen divino. Logo, Jesus possuiu 50% de sua constituição proveniente de Deus e os outros 50% dos genes humanos terrestres, provenientes de Maria.- Na segunda suposição, vamos considerar que a avó de Jesus tenha sido operada e inseminada artificialmente pelo anjo do Senhor. Maria seria neste caso 50% divina. Da mesma forma, com Maria inseminada artificialmente, Jesus possuiria então 75% de sua constituição divina, e os 25% restantes humanos, provenientes de Ana, a Ele passados por Maria.- Numa terceira suposição, tanto Ana como Maria serviram apenas como meio de cultura biológica, em termos médicos, ou mãe de aluguel, em termos vulgares, para os embriões nelas inseridos pelo anjo e pelo Espírito Santo, respectivamente. Assim, tanto Maria como Jesus teriam 100% de sua constituição genética com origem em pais biológicos divinos. Ainda nesse terceiro caso devemos levar em conta também a possibilidade de um dos dois, ou ambos, terem sido clonados, resultando também numa constituição genética totalmente desconhecida.
Absurdo? Dentro do encadeamento de suposições baseadas em provas documentais, não. Desde a Idade Média são encontradas pinturas, algumas encomendadas pelas igrejas, provavelmente baseadas em relatos ou documentos mais antigos ainda, que descrevem cenas bíblicas mostrando a presença de estranhos objetos voadores não identificados e os famosos discos voadores [Veja box]. Os artefatos aparecem principalmente quando essas pinturas se referem a momentos da vida de Maria e de Jesus, mostrando que, além da Bíblia e dos livros que compõem os Evangelhos apócrifos, a arqueologia e a arte também servem como provas cabais da íntima relação entre os dois principais personagens do cristianismo e os UFOs. Portanto, concluímos que a visão do Evangelho segundo a Ufologia não está muito longe da verdade. E talvez estejamos mais perto dela do que imaginamos.
UFOs nas escrituras, um tema polêmico, mas necessário
A. J. Gevaerd, editor Falar sobre a presença de extraterrestres no passado da Terra é algo delicado, porque é um assunto que atravessa diretamente o âmago das principais religiões estabelecidas e, como resultado, fere sentimentos e dogmas diversos. Mas não é, em hipótese alguma, um assunto do qual devemos nos abster de discutir. Pelo contrário, analisando as evidências históricas das visitas de alienígenas em suas maravilhosas máquinas voadoras na Antigüidade é que temos alguma chance de compreender a complexidade do Fenômeno UFO.Por textos sagrados, evidentemente, não queremos nos referir exclusivamente à Bíblia. Há outros textos tão ou mais antigos quanto ela, tradições estabelecidas de muitas outras religiões, que também contêm abundantes descrições de fenômenos ufológicos. O mais explícito é, talvez, o Mahabarata, hindu, que descreve os UFOs como vimanas resplandecentes e traz relatos extraordinários destas naves em suas evoluções sobre os céus da Índia, há nada menos do que quatro mil anos!A edição 86 de UFO traz um apanhado de artigos exclusivos que nossa equipe colheu junto a vários renomados autores brasileiros, todos com suas teorias e estudos sobre a passagem de ETs nos tempos bíblicos e, especificamente, citados nas escrituras sagradas. Os relatos são inúmeros e vê-se, já por aí, que a Bíblia pode ser considerada, com positiva certeza, um dos mais abundantes registros da existência de civilizações extraterrestres que temos hoje à disposição na literatura.“A casa de meu Pai tem muitas moradas” é uma das passagens bíblicas que mais diretamente mostra o quão populoso é o universo – e mostra também que Deus é o Pai de outras civilizações igualmente humanas e espalhadas pela imensidão cósmica. Por outro lado, estudiosos da Bíblia apontam, logo em suas primeiras linhas, algo surpreendente. Segundo eles, na passagem em que se narra que “…no princípio criou Deus o céu e a Terra”, há um grave equívoco de tradução, que apontaria para uma interpretação totalmente diferente da que aparece em 99% das versões existentes nas escrituras.Garantem os estudiosos que a palavra Deus é mencionada no idioma original em que foi escrita tal parte da Bíblia como sendo elohim. E elohim significa deuses, no plural, e não um único ser onipotente, o Deus Pai. Se isso é verdade, desde o início dos tempos já há evidências de que criaturas consideradas sobre-humanas intercederam na criação da Terra. Daí até o fim dos textos bíblicos, essas narrativas se sucedem sem fim.A questão é, sem dúvida, polêmica. Sobre religião não se discute, dizem os bons costumes! Mas esta edição de Ufo não teria como abordar tão delicado assunto se não fosse através da discussão de passagens e dogmas bíblicos. Alguns leitores poderão se sentir ultrajados, se forem religiosos fervorosos. Mas queremos deixar claro que, por mais polêmica que seja, tal discussão é de uma riqueza incontestável e não pode ficar de fora de nossa agenda de compromissos para com a Ufologia Brasileira.

A abdução do profeta EnoqueFernando de Aragão Ramalho
A origem do apócrifo Livro de Enoque remonta ao século I d.C., atribuído a um judeu helenizado de Alexandria. Considerado um dos mais relevantes à pesquisa ufológica, devido à sua constituição e perfeição na descrição dos fatos, é tido também como uma ferramenta fundamental no entendimento de algumas passagens obscuras dos evangelhos canônicos, sua influência sobre os escritores do Novo Testamento é incontestável. Mostraremos a seguir alguns dos muitos trechos da obra que são relevantes ao estudo ufológico, apenas minimamente editados para melhor compreensão e apresentação:
[Capítulo I, versículo 01] Havia um sábio, um grande artífice, e o Senhor dedicou-lhe seu amor e o recebeu, a ponto de fazê-lo testemunhar as mais altas moradas dos maiores e mais sábios imutáveis reinos do Todo-Poderoso. As mais maravilhosas, gloriosas e brilhantes estações de muitos olhos dos servidores do Senhor, e o inacessível trono do Senhor. E os graus de manifestações e hostes incorpóreas, o inefável ministério e a multitude dos elementos, as várias aparições e o canto indizível das hostes dos Querubins, e a luz infinita.[Versículo 02] Naquele tempo, quando completei 165 anos, gerei meu filho Matusalém. [03] Depois disso, vivi 200 anos e, ao todo, minha vida foi de 365 anos. [04] No primeiro dia do primeiro mês, estava eu sozinho em minha casa descansando no meu leito, quando adormeci. [05] E quando estava adormecido, uma grande tristeza tomou conta de meu coração. Chorei durante o sono e não podia entender que tristeza era aquela, ou o que iria acontecer-me. [06] E então apareceram dois homens, extraordinariamente grandes, como eu nunca vira antes na Terra. Suas faces resplandeciam como o Sol, seus olhos eram como uma chama e de seus lábios saía um canto e um fogo, variados, de cor violeta na aparência. Suas asas eram mais brilhantes que o ouro, suas mãos, mais brancas que a neve.[Versículo 07] Eles estavam em pé, na cabeceira de meu leito, e puseram-se me chamar pelo nome. [08] Acordei e vi claramente aqueles dois homens, de pé, na minha frente. [09] Saudei-os e fui tomado de medo. Meu semblante transformou-se pelo terror, e os homens disseram: [10] “Tem coragem, Enoque, não temas. O Deus eterno nos mandou a ti e, vê! Tu hoje deverás subir aos céus conosco, e deverás dizer a teus filhos e aos da tua família tudo o que deverão fazer na casa durante tua ausência na Terra. Não os deixes procurar-te até que o Senhor te devolva a eles”. [11] E não me demorei em obedecê-los. Saí de minha casa, como me foi ordenado, chamei meus filhos Matusalém, Regim e Gaidad, e contei-lhe todas as maravilhas que me haviam dito aqueles homens.
Primeiro Céu — [Capítulo III, versículo único] Aconteceu que, depois de Enoque ter falado com os filhos, os anjos o levaram em suas asas ao primeiro céu e o puseram nas nuvens. “E aí eu olhei, e olhei outra vez mais para o alto e vi o éter. Eles me puseram no primeiro céu e me mostraram um grande mar, maior que o mar da Terra”. [Capítulo IV, versículo único] Trouxeram até mim os anciãos e os dirigentes das ordens estelares, e mostraram-me 200 anjos que dirigiam as estrelas e suas funções nos céus. Voaram com suas asas e apareceram todos que navegam.[Capítulo V, versículo único] E aí eu olhei para baixo e via as tesourarias da neve, e os anjos que mantêm seus terríveis depósitos. Vi as nuvens que dali saem e para onde vão elas... [Capítulo VI, versículo único] Eles me mostraram a tesouraria do orvalho, tal qual azeite de oliva, e sua forma, assim como todas as flores da terra. Além disso, os muitos anjos que guardavam a tesouraria dessas coisas, e como fazem para abrir e fechar. [Capítulo VII, versículo único] E aqueles homens me tomaram e me conduziram ao segundo céu, e me mostraram as trevas, mais escuras que as da Terra. Eu vi prisioneiros atados, vigiados, que aguardavam o grande e infinito julgamento, e esses anjos eram escuros, mais escuros que a escuridão da terra. Os faziam chorar incessantemente, o tempo todo...
Rio de Fogo — [Capítulo X, versículo único] Aqueles dois homens me tomaram e me conduziram ao norte, e me mostraram um lugar terrível onde havia todas as maneiras de torturas, trevas e escuridão sufocantes. Nenhuma luz havia lá, mas um fogo escuro constantemente ardia no alto. E havia um rio de fogo que corria, e por todo o lugar havia fogo. Por todo lugar havia geada e gelo, sede e tremores, enquanto que as penas eram muito cruéis. Os anjos temíveis e impiedosos portavam armas terríveis e infligiram torturas tenebrosas.[Capítulo XI, versículo 01] Aqueles homens me tomaram, conduziram-me ao quarto céu e me mostraram os sucessivos acontecimentos e todos os raios da luz do Sol e da Lua. [02] Eu medi seus movimentos e comparei suas luzes, e vi que a do Sol é maior que a da Lua. [03] Seu ciclo e suas órbitas, nos quais eles sempre se movimentam, como um vento de uma velocidade maravilhosa, e o dia e a noite têm um rápido trânsito. [04] Sua passagem e seu retorno são acompanhados por quatro grandes estrelas e quatro à esquerda. Cada estrela tem sob seu controle mil outras estrelas, ao todo oito mil, seguindo continuamente o Sol. [05] De dia, 15 miríades de anjos o assistem e à noite, mil. [06] Seis alados seguem diante da órbita do Sol em suas chamas flamejantes, e cem anjos acendem o Sol.[Capítulo XII, versículo único] Olhei e vi outros elementos voadores do Sol, cujos nomes são Fênix e Chalkydri, maravilhosos e magníficos, com pés e caudas na forma de leão, cabeça de crocodilo. Sua aparência escarlate é como o arco-íris, seu tamanho é de novecentas medidas, suas asas são como as dos anjos, cada um tem doze. Atendem e acompanham o Sol dando calor e orvalho tal como lhes foi ordenado por Deus... [Capítulo XV, versículo único] Então os elementos do Sol, chamados Fênix e Chalkydri, irromperam em uma canção. Conseqüentemente, cada pássaro bateu suas asas.
Gigantes Terríveis — [Capítulo XVII, versículo único] No meio dos céus eu vi soldados armados, servindo ao Senhor, com tímpanos e órgãos, com vozes incessantes, doces vozes, doces e incessantes vozes e vários cânticos, que são impossíveis de descrever. Que assombram qualquer inteligência, de tão magnífico e maravilhoso que é o cântico daqueles anjos, e eu estava encantado ouvindo-o. [Capítulo XVIII, versículo 01] Os homens levaram-me ao quinto céu e lá me puseram. Vi muitos e incontáveis soldados, chamados Grigori, de aparência humana. Eram maiores que os maiores gigantes, suas faces eram sem viço e, o silêncio de suas bocas, perpétuo. Não havia qualquer serviço no quinto céu, e eu disse aos homens que estavam comigo: [02] “Por que eles são tão sem viço e suas faces melancólicas, suas bocas silenciosas? E por que não há serviço neste céu?”[Versículo 03] Eles me disseram: “Estes são os Grigori, que com seu príncipe Satanail rejeitaram o Senhor da Luz. E atrás deles estão os que são mantidos nas grandes trevas do segundo céu. Três deles foram à Terra vindos do trono do Senhor, para o Ermon, e quebraram seus votos nas encostas da colina do Ermon. E viram como eram bonitas as filhas dos homens e tomaram-nas por esposas. Sujaram o mundo com suas obras e durante todo o tempo de sua estrada cometeram ilegalidade e promiscuidade. E nasceram gigantes e impressionantes homens grandes e grandes inimizades”.[Versículo 04] E por isso Deus julgou-os com um grande julgamento. Eles choraram por seus irmãos e serão punidos no grande dia do Senhor. E eu disse aos Grigori: “Eu vi vossos irmãos, suas obras e seus grandes tormentos, e rezei por eles. Mas o Senhor condenou-os a estar embaixo da Terra até o céu e a terra se acabarem”.[Capítulo XIX, versículo 01] E então, aqueles homens tomaram-me e me puseram no sexto céu, e lá vi sete grupos de anjos, muito brilhantes e gloriosos. Suas faces brilhavam mais que o Sol resplandecendo, e não havia diferenças em suas faces, comportamento ou maneira de vestir-se. Eles fazem as ordens e aprendem o movimento das estrelas, a alteração da Lua, a revolução do Sol e o bom governo do mundo.
Frutos da Terra — [Versículo 02] E quando eles vêem coisas ruins, fazem os mandamentos e dão instruções e cânticos doces e altos, e todos são cânticos de louvor. [03] Esses são os arcanjos, que estão acima dos anjos, e eles avaliam toda a vida no céu e na Terra. Os anjos que estão designados para as estações do ano, os anjos que cuidam dos rios e dos mares e os que cuidam dos frutos da terra. Há os que cuidam de toda a vegetação, dando comida para todos, e os anjos que anotam todas as almas dos homens, todos os seus feitos e todas as suas vidas diante da face do Senhor. Em meio deles estão seis Fênix e seis querubins com seis asas, continuamente com uma voz cantante. Não é possível descrever seus cânticos e seu júbilo diante do Senhor, aos pés Dele.[Capítulo XX, versículo 01] Aqueles dois homens levaram-me até o sétimo céu, e lá vi uma grande luz e as flamejantes hostes dos grandes arcanjos, milícias incorpóreas e dominações, ordens e governos, querubins e serafins, tronos e alguns de muitos olhos. Vi nove regimentos, as estações de luz Ioanitas e tive medo. Comecei a tremer com grande terror, e aqueles homens tomaram-me e me conduziram e me disseram: [02] “Tem coragem, Enoque, não temas”. E mostraram-me o Senhor ao longe, sentado em seu trono muito alto. Pois o que haverá no décimo céu, se o Senhor aqui habita?[Capítulo XXII, versículo 01] No décimo céu, Aravoth, vi como era a face do Senhor, como o ferro que arde no fogo que, ao sair, emite faíscas e queima. [08] E o Senhor disse a Micael: “Vai e despoja Enoque de suas vestes terrestres e unge-o com meu doce bálsamo, e veste-o com os vestidos de minha glória”. [09] E Micael assim o fez, tal qual o Senhor lhe ordenara. Ele me ungiu, vestiu-me, e o aspecto daquele bálsamo é mais que a grande luz. É como o doce orvalho e seu perfume, suave e brilhante como um raio de Sol. Olhei para mim mesmo e estava como um raio de Sol, estava como seus gloriosos.[Versículo 10] E o senhor convocou um de seus arcanjos, chamado Pravuil, mais forte em sabedoria do que qualquer outro arcanjo, que escrevera todas as obras do Senhor. E o Senhor disse a Pravuil: [11] “Traz aqueles livros de meus depósitos e uma pena de escrita rápida, e dá-os a Enoque e incube-o da escolha dos livros”. [Capítulo XXIII, versículo 02] E Pravuil disse-me: “Todas as coisas que te disse, temo-las por escrito. Senta-te e relaciona todas as almas da humanidade, ainda que muitas delas já tenham nascido, e os lugares preparados para elas na eternidade. Pois que todas as almas são preparadas para a eternidade, antes mesmo da formação do mundo”. [03] E tudo se repetiu por 30 dias e 30 noites, e eu escrevi todas as coisas com exatidão. Escrevi 366 livros.
Nota do Autor — Dos capítulos 24 a 33, Enoque cita o conteúdo dos livros que lhes foram passados, relatando a criação do mundo nos seis dias, conforme reza a cartilha bíblica. Em seguida, Deus incube a Samuil e Raguil, os dois seres que levaram Enoque à sua presença, para o levarem de volta com os livros. Após a entrega das obras e sua divulgação ao povo da Terra, Enoque parte, dessa vez definitivamente, novamente elevado aos céus.

Apócrifos revelam uma nova MariaFernando de Aragão Ramalho
São vários os livros apócrifos que falam sobre o período anterior e posterior ao nascimento de Maria, mãe de Jesus. Resolvemos expor aqui trechos daqueles que mais estão relacionados aos fatos ufológicos. Contudo, todos, de uma forma ou outra, acabam levando a conclusões semelhantes. Dos chamados Livros da Natividade de Maria, em compilação feita pela Editora Mercuryo, o apócrifo que mais chama a atenção sobre a gravidez de Ana, mãe de Maria, é atribuído a Jerônimo, do século IX. Visando o enriquecimento da narrativa, foram anexados trechos dos Evangelhos de Mateus, do século I, e de Tiago, descoberto no século XVI. Todos os capítulos estão identificados com o nome de cada um de seus supostos autores. Tais Evangelhos foram editamos o mínimo possível, para melhor compreensão e clareza:
[Jerônimo I, versículo 01] A bem-aventurada e sempre gloriosa Virgem Maria descendia de uma estirpe régia e pertencia à família de David. Nasceu em Nazaré e foi educada no templo do Senhor na cidade de Jerusalém. O pai chamava-se Joaquim e a mãe Ana. [03] Mas esses esposos tão queridos por Deus e tão piedosos para com o próximo tinham 20 anos de vida conjugal em casto matrimônio, sem descendência. Tinham feito um voto que se Deus lhes concedesse um rebento, consagrariam-no ao serviço divino. Por este motivo, durante os dias festivos do ano, iam ao templo de Deus. [Jerônimo II, versículo 01] A festa da Dedicação no templo aproximava-se e Joaquim dirigiu-se a Jerusalém em companhia de alguns patrícios. Naquele tempo era sumo sacerdote Isacar que, ao vê-lo entre seus concidadãos, menosprezou-o e rejeitou seus presentes, perguntando-lhe como se atrevia a comparecer entre os prolíferos já que era estéril. Disse-lhe ainda que suas oferendas não seriam aceitas por Deus, pois este o considerava indigno da posteridade e clamou pelo testemunho das escrituras, que declarava maldito quem não gerasse um varão em Israel. [Versículo 02] Joaquim ficou morto de vergonha ante tamanha injúria e se retirou aos seus campos, onde se encontravam os pastores e rebanhos, sem querer voltar para casa para não se expor ao desprezo dos companheiros que tinham presenciado a cena e ouvido o que Isacar lhe dissera. [Tiago I, versículo 01] Joaquim ficou muito atormentado e não procurou sua mulher, retirando-se para o deserto. Ali armou sua tenda e jejuou por 40 dias e 40 noites, dizendo a si mesmo: “Não sairei daqui para minha casa, nem sequer para comer ou beber, até que não me visite o Senhor meu Deus. Que minhas preces me sirvam de comida e de bebida”.[Jerônimo III, versículo 01] Já fazia algum tempo que se encontrava naquele lugar, quando um dia em que estava sozinho, apareceu-lhe um anjo do Senhor, rodeado de grande esplendor. Ficou atemorizado ante a visão, mas o anjo da aparição livrou-o do temor dizendo: “Joaquim, não tenhas medo e nem te assustes comigo. Sou um anjo do Senhor. Ele me enviou para anunciar-te que tuas preces foram ouvidas. Teve por bem olhar para tua confusão depois que chegou a Seus ouvidos a infâmia de esterilidade da qual injustamente te acusam”.
Filho do Altíssimo — [Versículo 03] “Saiba então que Ana, tua mulher, vai dar a luz uma menina, a que colocarás o nome de Maria e que viverá consagrada a Deus desde sua infância em consonância com o voto que fizestes. E já desde o ventre da mãe estará plena do Espírito Santo. Não comerá nem beberá nada impuro e nem passará sua vida entre o bulício da plebe, mas no recolhimento do templo do Senhor, para que ninguém possa chegar a suspeitar e nem falar algo desfavorável a ela. E quando for crescendo, da mesma forma que ela nascerá de uma mãe estéril, ou seja, virgem, e gerará de maneira incomparável o Filho do Altíssimo. O nome Deste será Jesus, porque de acordo com seu significado será o salvador de todos os povos”. [Mateus III, versículo 01] Naquele mesmo tempo apareceu um jovem entre as montanhas onde Joaquim pastoreava seus rebanhos e lhe disse: “Por que não voltas ao lado de tua esposa?” Joaquim replicou: “Já faz 20 anos que tenho a mulher e, já que o Senhor houvepor bem não dar-me filhos dela, vi-me obrigado a abandonar o templo de Deus ultrajado e confuso. Para que voltar a seu lado como estou, cheio de desonra e vexado? Ficarei aqui com meu gado até que Deus queira que a luz deste mundo me ilumine. [02] Nem bem terminou de falar e o jovem lhe respondeu: “Sou um anjo de Deus e hoje apareci a tua mulher quando orava afogada em prantos. Saiba que ela já concebeu de ti uma filha. Esta viverá no templo do Senhor e o Espírito Santo repousará sobre ela. Sua felicidade será maior do que a de todas as mulheres santas”.
Elevando-se na Fumaça — [Versículo 03] Joaquim prostrou-se em atitude de humilde adoração e disse: “Já que fui agraciado com tua visão, vem repousar em minha tenda e abençoar este servo”. Ao que o anjo respondeu: “Não te chames de meu servo, e sim de co-servo, pois ambos estamos na condição de servir ao mesmo Senhor. Minha comida é invisível e minha bebida não pode ser captada pelos olhos humanos. Portanto, não é necessário que me convides. Será melhor que ofereças a Deus em holocausto o que me darias de presente”. Então Joaquim pegou um cordeiro sem nenhum defeito e disse ao anjo: “Nunca me teria atrevido a oferecer um holocausto a Deus se teu mandado não me tivesse dado potestade de fazê-lo”. O anjo replicou: “Eu tampouco te convidaria a oferecê-lo se não conhecesse o beneplácito divino”. E ocorreu que, quando Joaquim oferecia seu sacrifício, junto com o perfume deste e, por assim dizer, com a fumaça, o anjo elevou-se ao céu. Então Joaquim prostrou a face na terra e ficou deitado desde a sexta hora até a tarde. Quando seus servos e assalariados chegaram por não saber o que aquilo significava, encheram-se de espanto, pensando que ele quisesse suicidar-se. Aproximaram-se e com muito esforço conseguiram levantá-lo do chão. Então ele lhes contou sua visão, e todos, movidos pela admiração e estupor produzidos pelo relato, aconselharam-no que obedecesse sem demora a ordem do anjo e que voltasse depressa para a mulher. [Versículo 04] Andaram 30 dias consecutivos e quando já estavam perto, um anjo de Deus apareceu a Ana, que orava, e lhe disse: “Vai até a porta a que chamam Dourada e sai ao encontro de teu marido, porque hoje mesmo ele chegará”. Ela se apressou e foi para lá com suas donzelas. De repente, levantou os olhos e viu Joaquim que chegava com seus rebanhos. Abraçou-se a seu pescoço dizendo: “Há pouco era viúva e já não o sou. Não faz muito era estéril e eis que concebi em minhas entranhas”. [Tiago IV, versículo 04] E, ao chegar Joaquim com seus rebanhos, estava Ana à porta. Ao vê-lo chegar, pôs-se a correr e atirou-se ao seu pescoço dizendo: “Agora vejo que Deus me bendisse copiosamente, pois, sendo viúva, deixo de sê-lo e, sendo estéril, vou conceber em meu ventre”. E Joaquim repousou naquele primeiro dia em sua casa.[Mateus V, versículo 01] E Maria era a admiração de todo o povo, pois com apenas três anos andava com um passo tão firme, falava com tal perfeição e se entregava com tanto fervor aos louvores divinos que ninguém a tomaria por uma criança, mas sim por uma pessoa adulta. Além disso, era tão assídua na oração como se já tivesse 30 anos. Sua face era resplandecente como a neve e, por isto, apenas se podia olhá-la com dificuldade. O que mulheres adultas nunca foram capazes de executar, esta realizava em sua mais tenra idade.
Curas Misteriosas — [Versículo 02] Esta era a norma de vida que impusera: desde a madrugada até a terceira hora, fazia orações, da terceira à nona, ocupava-se de suas tarefas, da nona em diante consumia todo o tempo em oração, até que o anjo do Senhor se mostrava e de cujas mãos recebia alimentos. E assim crescia mais e mais nas vias da oração. Cada dia usava exclusivamente para sua refeição o alimento que lhe vinha das mãos do anjo, repartindo com os pobres aquele que lhe davam os pontífices. Freqüentemente se viam os anjos falando com ela, obsequiando-a com carinho de íntimos amigos. E se algum doente conseguia tocá-la, voltava imediatamente curado para sua casa.

O desafio de estudar religião à luz da UfologiaFabrina Martinez, redatoraO autor desta matéria especial desde cedo nutre grande interesse pela Ufologia, principalmente depois 1977, quando viu um objeto não identificado na cidade de Samambaia, satélite de Brasília (DF), onde reside. Pernambucano de Olinda, 40 anos, Fernando de Aragão Ramalho viu uma grande luz rasgar o céu e pousar nas imediações da chácara, no meio do cerrado. O fenômeno foi observado a grande distância por outras testemunhas e o caso ficou famoso na região como uma estrela cadente ou um meteoro. Para o autor, representou o primeiro passo em suas pesquisas ufológicas. Esta reportagem é sua primeira participação na Revista Ufo na condição de consultor. Desde então se dedica ao estudo da relação entre a religião e a Ufologia, aproveitando seu vasto conhecimento na primeira área. Começou a estudar religião através do catolicismo, mas logo passou para o protestantismo, sem muito sucesso. Entre uma coisa e outra, procurou novas opções, entre as quais o espiritismo kardecista, Seicho-no-Ie, umbanda, budismo, hinduísmo e o candomblé. Cursou geografia na Universidade de Brasília (UnB) e hoje trabalha na Câmara dos Deputados. Com o sensível aumento de suas experiências pessoais com o Fenômeno UFO, resolveu se dedicar à pesquisa prática, ingressando na Entidade Brasileira de Estudos Extraterrestres (EBE-ET).Fernando Ramalho tem experiências interessantes e um vasto conhecimento do tema. Em seus mais de 20 anos de estudos e pesquisa, destaca duas outras observações ufológicas. Em 2001, ele e a esposa viram uma sonda luminosa do tamanho e forma de uma bola de futebol, a cerca de 50 m, no parque da cidade. Ela desceu lentamente sobre a grama, parou por alguns instantes e, aumentando sua luminosidade, desapareceu sem fazer barulho. “Nessa ocasião, houve a suspeita de se tratar de um relâmpago ou raio circular, mas normalmente estes fazem barulho, são rápidos e bem maiores”, disse. Quando ocorreu sua outra observação, estava com a esposa e o afilhado no centro de Brasília. Às 17h00, em janeiro do ano passado, viram uma luz que brilhava como um farol de avião, que fez um trajeto de quase 180º pelo horizonte em altíssima velocidade e, sem variar seu brilho, desapareceu atrás dos prédios.
Fernando de Aragão Ramalho é geógrafo e funcionário público lotado na Câmara dos Deputados, além de ufólogo e consultor da Revista Ufo. Seu endereço é: SQSW 101, Bloco K, Apto. 105, Sudoeste, 70670-111 Brasília (DF). E-mail é: fernando_ramalho@brturbo.com.br.

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Bibliografia:
http://www.fenomeno.matrix.com.br/inexplicavel.html
http://www.geocities.com/Area51/Quasar/6446/ufos_na_biblia2.htm
http://www.ufogenesis.com.br/escrituras/index.htm
www.ufo.com.br